Duas visitas (parte 2)

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Boa noite meus amores, venho pedir mil desculpas por essa demora em publicar esse capítulo. Eu sei como é difícil ficar esperando por um capítulo novo do livro que estamos acompanhando, mas esses dias que se passaram foram muito difíceis para mim, onde tive que tomar uma decisão que vai mudar a minha vida novamente, mas não se preocupem é uma mudança do bem. Então pretendo retomar as minhas atividades normais de escrever o livro, bem sem mais delongas vamos ao novo capítulo de Esther e Victor.

Beijos...

Nanda *-*

37°Capítulo


Algumas horas depois

A minha manhã na companhia da minha avó foi mais que perfeita, ela me fez esquecer por algumas horas que o meu mundo tinha desabado na minha cabeça. Sabe quando a pessoa tem um dom de fazer o seu pior dia se torne um dia repleto alegria a minha ama vozinha faz isso com facilidade comigo. Nós rimos, comemos, e até chegamos a dançar no parque foi a melhor coisa que eu fiz em anos. Eu me senti livre como nunca havia me sentido antes. Mas sempre que estou feliz algo acontece para estragar tudo e tenho a sensação que de isso está perto de acontecer comigo.

— Por que está tão calada, Esther? — Minha avó pergunta me tirando do meu mundinho.

— Apenas pensando que apesar da minha vida ter virado de ponta cabeça, eu estou feliz por poder passar esse tempo com quem realmente me ama mesmo com meus defeitos. — Acaricio a minha barriga. — Sabe vó tem vez que acho que nunca serei feliz de verdade nessa vida. — Ela se acomoda ao lado e pega a minha mão.

— Não pense assim meu amor, você merece e será feliz só não chegou o momento certo, sabe que as vezes a vida gosta de nos testar para saber se realmente somos dignos da felicidade verdadeira aquela plena, então erga sua cabeça e encare a vida de frente e não tenha medo dela, porquê nascemos para lutar por aquilo que amos e achamos justo.

— Mas as vezes cansamos de dar muro em ponta de faca, a minha vida em Paris estava perfeita vó. Mais foi só colocar o pé no Brasil que tudo virou de ponta cabeça não sei mais para onde correr sabe, fico pensando que ele e eu nunca deveríamos ter ficado juntos, ainda mais que temos duas crianças inocentes no meio dessa confusão toda. Vó, ele não pensou em nenhum momento que os nossos filhos pudessem estar sofrendo mesmo na minha barriga. Eu sinto que eles estão muito quietos na minha barriga, quando ele disse aquilo que duvidava da paternidade senti dois chutes forte os meus filhos estavam sofrendo pela rejeição do pai. As palavras que ele falou parecia uma navalha sendo enfiada no meu peito me rasgando lentamente de dentro para fora. — Sinto as primeiras lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

— É verdade, mas algo me diz que ele perceberá o erro que cometeu e voltará atrás implorando o seu perdão e dos filhos e isso não vai demorar muito. — Ela está sabendo de alguma?

— Por que a senhora está dizendo isso? O que a senhora sabe que eu não sei? — Pergunto.

— Eu não sei de nada minha menina, é a minha experiência de vida que está dizendo isso. E tenha calma quando ele voltar escute e só depois de refletir tome a melhor decisão. — Ela explicou mais não me convenceu.

— A senhora mesmo ouviu que ele acredita piamente que a possibilidade dos meus filhos serem daquele maldito. Eu prometi a mim mesma que não irei perdoar o que ele fez com os filhos e nem comigo, vó. — Não acredito mais que ele pode mudar assim tão rápido.

— Apenas de tempo ao tempo, Pimentinha. — Pois é o que estou fazendo seguindo a minha vida da melhor forma possível.

— Vó é o que pretendo fazer. — Encosto minha cabeça no ombro dela.

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⏰ Última atualização: Nov 25, 2016 ⏰

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