Prisioneiro

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Abri os olhos e a primeira coisa que eu vi foi a cara do James bem perto da minha a encarar me com um pequeno sorriso carinhoso....

James- Bom dia dorminhoca! - ele fala com a voz rouca e a acariciar a minha cara

Eu- Bom dia - respondi e espreguicei me - dói me o corpo todo ! - falo rabugenta. Ele aproxima se de mim e dá me um beijo antes de se levantar da cama e ir em direção á casa de banho.

Alguns segundos depois solto um longo suspiro e levanto me da cama, mas arregalo os olhos ao observar o estado do nosso quarto, almofadas e lençóis rasgados penas por todo o lado.... Evito recordar o que aconteceu ontem á noite para o quarto estar assim então enrolo um lençol á volta do meu corpo nu e entro na casa de banho onde vejo o James nu a encher a banheira com água quente.

Deixo cair os lençóis no chão e vou em direção a james que me estende a mão para me ajudar a entrar na banheira. 

James- Eu juro que fiz tudo com o máximo cuidado! - ele fala a encarar me seriamente antes de entrar na banheira comigo ( multimédia).

10:30

James- Nem esperaram por nós para comerem! - ele reclama assim que descemos os dois juntos e vimos todos eles já acordados a conversarem na cozinha

Xavi- Eu acho que vocês os dois se desenrascam bem sozinhos! - ele fala num tom atrevido e dá uma pequena gargalhada conjunta com eles.

Assim que eu e o James acabamos de comer a Sam atira um jornal para o meu lugar e pede para eu o ler em voz alta.

Eu- "  Um apartamento foi incendiado em NY, causando 3 vitimas masculinas. A policia anda a investigar o caso mas ninguém sabe a quem pertence o apartamento nem quem pegou fogo ao mesmo " - acabo de ler e assim que levanto a cabeça vejo eles a olharem para mim e para james com um pequeno sorriso.

James- A melhor maneira de esconder provas é pegar fogo a tudo - ele fala e eu não consigo evitar que um pequeno sorriso psicopata se forme nos meus lábios. Eu como eles odiávamos o grupo Gun, eram só mais umas crianças que pensavam que mandavam em tudo apenas por terem armas.

Tobi- Pelo sorriso da Kate foi ela quem fez uma fogueira no apartamento!- ele fala e todos nós rimos.

16:30

Passámos maior parte da tarde na praia, a aproveitar o sol e a água, a comida humana, depois também ficamos algum tempo no jacuzzi a falar. E a melhor parte da tarde foi quando decidimos pregar partidas aos nossos vizinhos humanos...

Eu- Félix! - exclamo assim que vejo a minha águia na nossa varanda. Corro na direção dele e abraço o ele retribui ao afagar o meu pescoço. Entro na cozinha com ele no meu ombro e começo a observa lo para ver se tem algum ferimento.

Quando constato que ele está bem, abro as minhas longas asas pretas e ele começa a tratar delas, ou seja a arrancar as penas velhas, coisa que fazemos desde que eu tinha 10 anos. Quando olho para o lado vejo que existem algumas penas brancas no meio das restantes pretas.

Sam- Kate...- ouço a voz da Sam do meu lado direito e viro a cabeça no mesmo instante. Observo a enquanto ela fica a olhar atentamente para Félix lendo a sua mente. O resto do grupo vai entrando para a casa.

Sam- O teu irmão, o Nathan , ele está na prisão - ela fala assim que acaba de encarar o Félix. Eu assim como todos arregalamos os olhos.

Eu- Um hibrido estar numa prisão humana é como estar num fosso! - exclamo frustrada - tenho um plano! - exclamo e eles olham para mim com um sorriso matreiro.


18:00

Eu- Boa tarde, vim aqui para ver o Nathan More - falei firme perto do vidro da cabine da esquadra da policia.

Policia- Tu e os outros todos atrás de ti - ele fala num tom de voz aborrecido. olho para trás e vejo uma fila de pessoas com olhares curiosos, entre elas hibridos - Apenas os parentes dele o podem visitar !

Eu- Eu sou a irmã dele - falo ainda mais perto do vidro para garantir que ele me ouviu bem e me deixe entrar.

As minhas botas pretas de salto alto fazem barulho ao marcarem os meus passos, enquanto caminho pelo corredor que contém celas de um lado e de outro, e observo as caras e os comportamentos curiosos dos prisioneiros. Aproximo me de algumas celas em que deteto que são hibridos e entrego lhes uns maços de notas para conseguirem sair dali.

XXx- Pessoal! Parece que temos uma nova visita aqui! - ouço a voz alegre de uma rapariga, paro de andar no mesmo instante e observo a, ela tem o cabelo todo desbotado liso e solto, e um sorriso psicopata, já deve estar aqui á uns bons anos.

Aproximo me dela devagar enquanto ela continua com o seu sorriso aberto, observo alguns prisioneiros a calarem se e a observarem os meus movimentos. Esta rapariga é diferente entre os humanos, é pena ser humana.

Eu- Qual é o teu nome? - pergunto lhe. Ela deve ser mais nova que eu uns 3 anos

Xxx- Eu já não tenho nome, quando passas maior parte da tua vida aqui quase te esqueces de quem és! - ela fala num tom calmo e no fim da frase ela dá uma gargalhada. Ela tem problemas mentais, mas vou tentar de novo.

YYy- Eu se fosse a ti não me aproximava muito, ela já matou 5 dos seus colegas de cela - um prisioneiro ao lado dela fala para mim. Eu observo a calada, seu sorriso a desvanecer rapidamente e o seu olhar frio a olhar para o prisioneiro.

Xxx- Se eu não os matasse eles matavam me a mim - ela olha séria para ele e eu finalmente vejo que ela não passa de uma rapariga com uma infância atormentada - o problema é que aqui ninguém quer saber de quem morre ou não.

O meu sorriso cresce quando eu me aproximo bem perto da cela dela.

Eu- Pensei que fosses só uma humana com problemas mentais, mas sei que bem no fundinho tu és justa nos teus atos - sussurrei ao qual ela me olha atentamente, tiro discretamente do bolso um canivete e um pequeno maço de notas - espero que os uses para te ajudar na tua vingança assim que saires daqui.

Afasto me da cela dela e dirijo me á cela numero 44 que é onde esta supostamente o meu irmão, mas assim que me aproximo da mesma vejo dois policias a gozarem com ele, basicamente em vez de lhe darem a comida estão a come la.

Eu- Parece que vocês os dois estão com fome! - exclamo indo a passos largos na direção deles, observo todos os cantos e nada de câmaras por aqui.

Dou um murro na cara de um e e uma joelhada na barriga do outro, e por fim dou com a cabeça dos dois nas grades da cela, pondo os inconscientes, assim que eles caiem no chão a Cam e o tobi entram pela janela e apanham os , pois vão ser o nosso jantar.

Eu- Nathan vais ter muito para explicar assim que saíres daqui - eu falo assim que pego na chave que tirei de um dos policias e abro a cela dele.

Ele olha para mim com uma expressão surpresa, deve ser pelo meu cabelo roxo, e depois vem até mim e abraça me.

Xxx- Hey! Vocês ! O que pensam que estão a fazer?! - ouço uma voz masculina atrás de nós e o som de alguém a recarregar uma arma.

Eu- Aos 3....1... 1 e meio...! 






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