New Girl In Alexandria - The Walking Dead

Decisão

Caí de joelhos no chão enlameado enquanto chorava de desespero
Onde estava o meu pai? Onde estava o meu irmão? Onde estavam os outros?

O que eu ia fazer?

O meu pai abandonou Alexandria à cerca de uma semana atrás.
Levou imensa gente com ele...
Maggie não se sentiu bem e eles tiveram de leva la à Vila do Jesus para ela ir ao médico.
O pior é que o meu pai encarregou me de ficar a governar em Alexandria enquanto ele estivesse fora.

Mas ele não voltou mais!
Eu tenho cerca de 10 pessoas à espera que eu dê ordens, mas eu simplesmente não sei o que fazer.
Sinto algo que algo muito mau está por vir e sinto que eu tenho de agir rápido.

Sinto que temos de fugir de Alexandria.

Eu soluço à medida que vejo a chuva a cair no chão enlameado criando poças rapidamente. A chuva bate me nas costas e eu sinto o frio penetrar me.
Ouço um Walker aproximar se, mas não ligo.
Ele está cada vez mais perto, mas é baleado com um tiro na cabeça.

Spencer, abraça me as costas para me reconfortar. Põe me um casaco sobre as mesmas e levanta me encaminhando me para dentro do portão.
Não era totalmente de noite ainda, mas deviam de ser 8 horas.
Gabriel abriu nos o portão. Ele era o único cidadão que estava fora de casa a vigiar. O resto estava tudo em recolher obrigatório.

Porque? Boa pergunta... Nem eu própria sei muito bem.
Quanto menos fazer mos barulho pode ser que menos de mos nas vistas.
Que se esqueçam de nós.

Spencer abre a porta de casa e eu vejo Enid e Judith.
Enid olha me irritada. Ela não tem paciência para aturar pessoas fracas como eu.

- Vai tomar um banho - Spencer mandou - senão constipas.

Eu subi as escadas e despi a roupa encharcada, entrando no chuveiro.
Deixei a agua quente bater me nas costas, enquanto racicionava.
Fugir de Alexandria, ou ficar e proteger Alexandria...
Era um decisão complicada.
Saí do banho enrolando me na toalha.
Vesti uma camisa verde tropa e umas calcas justas castanhas.
Assim que desci as escadas vi Spencer brincar com Judith e Enid a andar de um lado para o outro impaciente.

- Vamos fazer uma reunião - eu decidi

- Para que? - perguntou Enid quase a bater me com as palavras

- Para decidir se vamos ficar em Alexandria ou sair

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Eu fiquei com o pior grupo.

As únicas pessoas que ficaram comigo e que realmente importam são Gabriel, Enid e Spencer.
Spencer era o meu braço direito, estava sempre ali para o eu precisa se, era o meu amparo quando as coisas corriam mal.
Eu sei que muitos dos poucos dos habitantes que restaram de Alexandria achavam que nós éramos um casal.
E nós parecia mos um casal. Neste momento eu estava com Judith ao meu colo e Spencer quase encostado a mim.
Estávamos na capela à espera que o resto dos habitantes chegasse.
Enid já tinha dado a opinião dela e ofereceu se para ir para o portão. Eu deixei a ir mas vou apressar me com a reunião. Enid é corajosa mas continua a ser uma criança e eu não quero que nada de mal lhe aconteça, apesar de eu saber que ela me odiava.

Toda a gente sentou se e eu comecei a falar.

- Como podem ver, o meu pai e o resto dos habitantes ainda não voltaram ...  E eu já não acho que Alexandria seja um sitio seguro. Eu sinto qualquer coisa muito má a aproximar se, e eu não vou continuar aqui em Alexandria. Quem quiser vir comigo pode.

- Eu não vou deixar Alexandria! - gritou uma mulher do fundo da sala. - Este deve ser o sitio mais seguro para se estar!

- Eu não podia discordar mais consigo - contrapos - Alexandria deve ser dos sítios mais perigosos para se estar neste momento. Eu não me acredito que o meu pai tenha morrido, eu acredito que eles tenham sido capturados por outro grupo. Quem saiba esse grupo não esteja a tortura los para eles contarem onde fica Alexandria. Quem saiba eles não estejam a vir para cá neste preciso minuto. Hoje em dia as pessoas são muito mais perigosas que o walkers...

- Eu não vou - começaram todos a dizer.
Instaurou se uma grande confusão e Spencer começou a gritar para eles se calarem.

- Se vocês querem ficar estão à vontade... Podem e devem - prossegui - mas se vocês esperam que eu vá ficar porque vocês vão, estão muito enganados. Eu vou me embora amanha de manha, sozinha ou acompanhada

- A menina fica! - gritou a mesma senhora que falou pela primeira vez

- A minha irma? Nao, a minha irma vai comigo. Ela está mais protegida lá fora comigo do que aqui dentro com vocês

Sai da capela dirigindo me para  o muro.
Encontrei Enid, descontraída sentada com as pernas para o outros lado do muro. Eu sentei me ao lado dela e ouvi um walker lá em baixo a esfregas se no portão com as mãos esticadas para cima para tentar nos apanhar.

- Eu vou contigo - Enid disse - eu não quero continuar aqui, ainda por cima se aqui é tao perigoso como lá fora.

- Eu sei, é por isso que eu quero sair.

Judith começou a chorar no meu colo e eu comecei a balança la ligeiramente, enquanto beijava lhe a cabeça despida.
Tinha de ir para dentro antes que ela adoece se.
Gabriel subiu as escadas para ficar de vigia.

- Adele, eu também já tomei a minha decisão e não vou contigo

- A sério? - perguntei. Por acaso achava que Gabriel ia querer ir comigo

- Sim, é a minha decisão...

- Como quiseres Gabriel, boa sorte

- Obrigado e boa sorte para ti também.

Eu desci as escadas rapidamente e quase corri para casa.
Spencer ainda não me tinha dito qual era decisão dele.
Entrei em casa e Pousei Judith no parque.
Spencer apareceu da cozinha com um copo de agua.
Pousou na mesa e beijou me os lábios.
Nós não éramos nada oficial.

- Já tomaste a tua decisão? - perguntei com os meus bracos enrolados nos pescoço dele e ele com as mãos na minha cintura.

- Sim, eu vou contigo Adele... A minha vida é contigo

Sem me perceber porque sorri.
Eu podia estar a sentir algo por Spencer. Eu fiquei sem nada e Spencer foi a pessoa que me agarrou e me deu força.
Eu gostava de Spencer, e só agora estava a reparar nisso.
Sentei me no sofá e ele sentou se ao meu lado pondo uma manta por cima de nós dois.

Passado uns minutos Spencer e eu já estavamos enrolados um no noutro. Nós tínhamos de admitir que tínhamos uma química muito forte.

E quem sabe, aquela podia ser a ultima vez que podíamos fazer sexo à vontade.
E ele fazia me tão bem, todas as vexes que ele entrava dentro de mim e batia me com certa força bem no meu fundo era como se o meu corpo se libertasse de toda a pressão que e sentia no meu corpo.
E depois de toda a tensão aliviada era quando eu começava a sentir prazer.
Chegamos a meio da noite mais que cansados.

Ele fazia me bem, e sentir me bem.
E eu fazia o sentir bem e fazio lhe bem.