Two Blondes and An Original

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Caroline já não achava sua ideia tão boa, e ficava questionando-se sobre essa decisão que ela tomou. Foi precipitada e impulsiva, e agora ela viu que também foi um pouco errada. Pedir ajuda à Klaus não estava em seus planos, porém era tudo por causa de suas filhas.

Nesse momento ela encarava o rei de New Orleans fixamente, como se estivesse em algum tipo de tranze. Um sorriso genuíno marcava o rosto do Original, enquanto a vampira pudia apenas tentar manter-se sã com aquele homem. Ela não pudia negar que sentira saudades dele por um bom tempo, mas agora que ela bateu a porta não foi para que Klaus mostrasse o mundo à ela. O híbrido até parece que superou-a, com a ajuda de uma cópia humana dela mesma. Pela primeira vez no dia, Caroline enguliu em seco.

Kai havia voltado dos mortos e estava em busca das sobrinhas, por algum motivo desconhecido. Desde metade do ano anterior ele havia reaparecido, causando mais terror pelas cidades que ele passava. O herege nunca teve quase nenhum momento de piedade ou compaixão.

Aliás, lembrando desse assunto de 'voltar dos mortos', Caroline ouviu falar por terceiros que uma bruxa poderosa e desconhecida planeja trazer algumas figuras conhecidas de vota à vida. O que a loira pôde fazer? Surtar, exatamente.

"Suas" filhas corriam perigo, embora elas fossem jovens de apenas quinze anos. Um pouco mais novas do que Hope, a princesa de New Orleans.

— Desculpe, mas vocês se conhecem? — pergunta Camille, com um olhar desconfiado e um tanto raivoso, quebrando a o transe em que Klaus e Caroline encontravam-se. A psicóloga ficou enciumada e ela nem fazia questão de esconder isso.

Hope queria rir. Sem mentir, ela estava querendo gargalhar como uma criança que havia descoberto uma nova brincadeira ou um novo brinquedo. A filha de Klaus quase vomitou palavras de incentivo para que a vampira recém chegada mate a humana sem graça com quem ela é obrigada a conviver. Não levem-na a mal, Hope até gostava de Camille, mas a humana só serviu para puxar Klaus forçadamente à um relacionamento com ela.

— Na verdade, essa é a verdadeira pessoa em quem Niklaus tem um crush — disse Kol, rindo abertamente com a confusão da psicóloga. Stiles riu baixo em seu lugar, atraindo a atenção de sua tia, que lançou-lhe um olhar ameaçador. O jovem sabia que todos eram vampiros, então achou interessante o uso das atuais gírias no palavreado do Mikaelson.

Caroline desviou o seu olhar para a psicóloga confusa e ciumenta, que queria explicações.

— Por que não nos falamos depois, love? — Klaus falou, olhando-a sem piscar. Ele achava que era uma ilusão de sua mente, ou uma brincadeira de mal gosto feita com a ajuda de alguma magia.

Quando a loira de Mistic Falls ouviu o Original chama-la daquela maneira, seu corpo tremeu por um momento, como resultado dos músculos que se contraíram. Em todos esses anos, ninguém chamava ela de uma maneira diferente. Nem mesmo Stefan (o único com quem ela conseguiu ter uma relação equilibrada e real por mais tempo do que o esperado) conseguia fazer com que Caroline se sinta especial. Klaus tinha essa incansável mania de fazer com que Caroline sinta-se importante. Bom, para ele, Care realmente é alguém muito importante. Por isso que ele não quer perdê-la novamente.

— Acho que estamos sobrando, por que não damos uma volta, Stiles? — disse a jovem Mikaelson amigavelmente para o humano, que apenas concordou e saiu da sala de jantar sem trocar nenhum olhar com a tia, que mantinha seus olhos sobre o garoto. Hope já havia gostado de Stiles, pelo simples fato de ele não parecer com Camille. Talvez eles possam ser bons amigos, afinal.

Kol saiu em seguida, deixando duas loiras e um Original na sala em que antes jantavam sem nenhuma vontade.

Camille analisava Caroline com acidez e repulsa presentes em seu olhar. Em uma das vezes que ela estava somente com os irmãos do seu amado, todos falavam que claramente não gostavam dela e que preferiam Caroline.

— Então, vamos ficar encarando uns aos outros ou iremos esclarecer tudo? — perguntou Caroline, irritada por ter o olhar de Camille sobre ela. Klaus sorriu ao perceber que a loira continuava tão afiada quanto antes.

— Caroline, essa é Camille. Camille, essa é Caroline, uma velha amiga — disse Klaus, segurando para não falar na frente de Camille que a vampira também tinha o lugar reservado como rainha.

— Rei e rainha de New Orleans, ao seu dispor — disse a psicóloga, com um sorriso amarelo forçado. Klaus encarou-a confuso, ninguém tinha lhe dado esse posto tão importante — Oras, você é o rei. Nada mais justo eu ser a rainha.

O híbrido revirou os olhos escondido, para que a humana não percebesse o quão desnecessária ela é.

— Me desculpe, vossa majestade, mas eu quero falar com o seu rei agora — disse Caroline, carregada com ironia e deboche explícitos em sua voz. Era isso que fazia com que Klaus se sentisse atraído por ela. A loira era ousada e não media limites em suas palavras. Ela não temia o perigo e isso impressionava o Original.

Com um pedido de Klaus, a psicóloga se retirou bufando e murmurando xingamentos (nada que não desse para os vampiros ouvirem com sua audição aprimorada), deixando-o à sós com a verdaderia rainha.

— O que você precisa, sweetheart? — Klaus perguntou, enquanto observava o sorriso genuíno que formava na face da loira. Ele admirava tudo nela, e o sorriso é apenas mais uma das diversas características invejáveis que ela possui.

Caroline abriu a boca, começando a falar sobre o que ela precisava, para obter a ajuda de Niklaus, o híbrido mais temido de todos os tempos.

×××

Olá meu povo e minha pova, tudo bom com vocês?

Esse é o primeiro capítulo e ainda tá curto, eu sei, mas prometo que vou tentar melhorar.

Afinal, quem vocês acham que devem interpretar a Hope nessa fanfic (lembrem-se das características físicas que ela possui)?

Tô cheia de idéias para essa fic, vocês não sabem nem a metade...

Nikisses *-*

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⏰ Última atualização: Oct 26, 2016 ⏰

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