Olhou para baixo, olhou para o alto. O destino por ela já tinha sido traçado.
Pulou. Aqueles segundos de queda eram os momentos que dali ela poderia ter.
Perder, ganhar, ficar, passar, cair, levantar, lucrar, prejudicar... Pra quê?
O valor tinha se invertido. O limite de sua carga tinha sido rompido. O último suspiro, o último cantar.
Nada de procurar um lugar para se apoiar.
Aproveitando cada minuto daquela viagem, doce viagem, que apesar de tudo, não iria se amargar.
E ao chegar ao seu destino fechou os olhos e descansou, foi para um lugar onde enfim se livraria da dor.