2 dias antes...
O dia amanheceu e Nova York normalmente como todos os outros. Mas para ele era um dia incrível mesmo não tendo dormido nada a noite inteira. O que fazer se tinha uma mulher insaciável? E o pior ele adorava isso. De olhos fechados pelo incômodo da claridade tateou a cama confirmando o que já sabia,ela não estava ali. Já deveria ter se acostumado. Suspirou e respirou fundo procurando pensar em tomar coragem para se levantar sem sucesso. Ele se virou para o canto e o cheiro de perfume dela no travesseiro o fez pensar seriamente em ficar,mas seu telefone não permitiu que isso acontecesse.
"Alo?"
"Bradley!! VOCÊ SABE QUE HORAS SÃO?" A voz de Cris Pratt surgiu alta em seu ouvido fazendo Brad por a mão no rosto sacudindo-se cansado. "São 11:30 da manhã! E nós temos uma reunião às 11:45!! ACORDA COOPER!!" Aquilo despertou Cooper fazendo-o se lembrar de seus compromissos e levantar-se.
"Ah merda! Ok,eu vou passar no banco e te encontro aí em 20 minutos."
"Não demora!" Chris disse e desligou na cara de Cooper fazendo-o bufar de raiva.
"Merda!" Ele e levantou e correu para um banho rápido,pegou seu terno azul,se admirou no espelho,fez um café que ele mesmo engoliu e saiu como um doido no seu Porsche prata.
Mas para sua sorte a cidade de Nova York mesmo bem movimentada era de trânsito tranquilo na maioria dos casos. E apesar de ser xingado e ameaçado de morte já pela manhã umas três ou quatro vezes ainda podia manter o seu bom humor matinal. Mas o que lhe preocupava agora eram seus negócios. Sim,ele é dono de uma requisitada empresa de finanças. O que é nada mais que oferta e demanda no mercado americano.
Ele chegou ao grande prédio do Banco Central. Sim,o bom e velho Banco Central. Perfeito para tirar grandes quantias em dinheiro sem riscos maiores do que já corria habitualmente. Principalmente para ele que é um típico italiano rico de berço. Brad estacionou o carro a uma rua de distância do Banco e respirou fundo. Ele estava encrencado. Sabia que tudo fazia parte de um plano,mas se não entrasse agora poderia perder tudo. O telefone tocou pela décima vez naquela manhã ganhando o hábito de despertar Bradley.
"Já chegou?" A voz de Pratt surgiu pela segunda vez em seus ouvidos.
"Bom dia pra você também! E sim já estou aqui."
"Você vai entrar no banco,pegar o elevador e ir direto pro quadragésimo andar. Lá você vai pedir para falar com Will Smith e a secretária dele vai te dar uma pequena deixa,como uma charada e você vai responder exatamente isso: Os raios de Sol são lindos pela manhã,mas não tanto quanto fim de tarde."
"Pra que tudo isso?"
"É o protocolo Bradley. Agora vai lá e faça o impossível para não chamar atenção de ninguém. Te ligo depois." Chris simplesmente desligou na cara de Brad deixando-o confuso e estressado. Mas que porra! Ninguém pode explicar nada direito!
Ele suspirou e saiu do carro caminhando a passos relativamente rápidos para dentro daquele Banco. Quem o notasse um pouquinho mais perceberia o fato de que ele estava realmente nervoso com aquela situação toda,só não entenderam o motivo. E por que ele estaria dando graças a Deus por isso mesmo?! Ele entrou no Banco passando batido pelos seguranças que mantinham-se de pé vigiando tudo. Céus! O nervosismo dele estava tanto que teve medo de encarar qualquer pessoa e ser barrado ali mesmo.
Pegou o elevador subindo inicialmente sozinho,mas não foi por muito tempo quando se deparou com três empresários conhecidos. Ele rezou e rezou para que não fosse reconhecido e por incrível que pareça alguém estava ouvindo,pois estavam tão distraídos com suas conversas sobre secretarias que não deram grande atenção a Bradley. O caminho de elevador foi rápido ele suspirou e passou a mão pelos cabelos extremamente nervoso. Não queria estar ali,mas não tinha escolha nenhuma.
Saiu do elevador ajeitando o terno mais precisamente fechando alguns botões do paletó enquanto seus olhos pousavam diretamente no final do corredor pequeno onde se habitava uma mesa,uma cadeira,um computador,papéis e uma mulher negra de estatura alta e fofa. Ela o encarou por não mais de dois segundos ao notar aproximação e voltou ao que fazia.
"Com licença." Brad sorriu. "Bom dia,eu vim falar com Sr. Smith."
"O senhor tem hora marcada?" A mulher encarou-o.
"Sim."
"Seu nome."
"Bradley Cooper." Ele disse e a mulher encarou-o por alguns segundos e se ligou no computador a sua frente. "Os raios de Sol são lindos pela manhã,não acha?" Brad desacreditou e arqueou a sobrancelha.
"Não tanto quanto os de fim de tarde." Ele deixou um meio sorriso para ela que encarou-o novamente.
E lá se vai aquele pequeno momento estranho de silêncio e suspense onde qualquer um é capaz de achar que qualquer coisa passou por ali menos Jesus! Brad não era um mau ator,mas o nervosismo dele sempre punha tudo por um fio em casos como esse. Ela focou seus olhos no computador e depois foi ao telefone avisar da chegada de Brad uma ligação que não durou mais do que sete segundos.
"O Sr. Smith o espera." Ela disse e ele sorriu agradecido vendo-a se levantar e abrir a porta marrom ao seu lado esquerdo esperando que ele entrasse. E assim foi feito quando se deparou com um homem negro,alto e forte sentado a uma cadeira de couro e acompanhado de uma mulher sentada ao outro lado da mesa especificamente de costas para Brad. A secretária saiu fechando a porta atrás de si.
"Bradley Cooper." O homem se pronunciou com um olhar firme para ele.
"Will Smith." Brad caminhou até ele estendendo-lhe a mão vendo o mesmo responder ao cumprimento sem se levantar. "É um prazer finalmente conhecê-lo." Brad sorri.
"Pena que não posso dizer o mesmo." Will respondeu e depois riu encarando o rosto em confusão do outro. "Brincadeira." Brad deu um leve riso. "Bom,antes de mais nada quero que conheça minha amiga Sasha Adams." Ele disse a mulher se levantou revelando-se uma bela ruiva de olhos claros que o cumprimentou. "Ela deve ficar conosco para que tudo corra bem,certo?"
"Certo." Aquilo seria longo...
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Welcome To Las Vegas, baby!! - Livro 1 da Coletânea Las Vegas.
VampirosNova sinopse: Dizem que quando há azar no jogo tens sorte no amor, infelizmente não é o caso dele. Acostumado a ser azarado desde sempre, ele não deixa de confiar em seu próprio taco, e continuar a jogar mesmo a sorte não estando do seu lado de modo...