A saudade, como navalha
Cortava-me, como uma folha
Quebrava-me, como vidro
Destruía meu coração.
Sentimentos: de quê vale?
Já não estou mais aí
Você não está aqui...
E foi assim o fim.
Dia de sol, não dentro de mim.
A tempestade cai,
Lavando minha alma
Levando minha alma.
Destroços, destruição.
Confusão, caos.
Sou eu, agora.
Onde está você?
Renego essa ausência
De mim,
De você,
De nós.
Pairo sobre a cidade
Carcaças, vocês o viram?
Minha mente mergulha nas nuvens
Sinto a chuva se formando, mais uma vez.
O que difere existir de viver?
É mais que o esforço de respirar.
Sinta seu sangue correr
Sinta a chuva molhar.
Tempo ruim:
Para praia.
Para viagem.
Para amar.
Débora Santos.
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Feita De Versos - Volume Um.
PoesiaQuem nunca navegou? Seja em um mar de sentimentos, ilusões ou sonhos... Somos pequenos marinheiros tentando pescar o melhor peixe das águas salinas do oceano. Sempre andando por todo o navio com nossas varas e devaneios; nossa isca é a esperança (me...
