The Warriors of Light

199 13 5
                                    

O mundo jaz abrigado em escuridão. Os ventos morrem... Os mares enfurecem... A terra deteriora... Mas as pessoas acreditam numa profecia, pacientemente aguardam seu cumprimento.

"Quando escuridão velar o mundo, quatro Guerreiros da Luz devem vir".

Após uma longa jornada, quatro jovens finalmente aparecem... e na mão de cada um estava empunhado um cristal.

— Esta é Cornélia a cidade dos sonhos! – falou o guarda na frente do portão principal da cidade.

A cidade era uma das melhores que já tinha visto em toda Wohlstand, uma cidade que se parecia próspera, os habitantes não pareciam ter problemas, havia um poço e uma fonte central no meio da cidade, além de uma taverna, lojas, havia o que havia em todas as cidades que eu ja havia visitado, mas algo era diferente, uma segurança maior podia ser sentida ali. Era noite quando cheguei a cidade, cansado, com fome, e com sede, mas mesmo assim eu não exitei em ir para a primeira taverna que vi. 

"Um homem de armadura" eles diziam, no começo quando entrei na taverna cheguei a pensar que seria o famoso, mas eu me enganei. Sentei em um dos bancos da taverna.

— Uma por favor! - gritei para o garçom.

— Você é novo por aqui jovem? - perguntou o garçon de uns sessenta anos de idade enquanto colocava cerveja na taça.

— Sim - respondi - vim do sul, senhor.

— Hm, é raro eu ver pessoas vindo do sul, nunca fui para lá, mas o que se houve é que lá há monstros terríveis, mas com cidade e pequena vila próspera não?

-— É o que eu acho que tem lá, senhor, mas eu nunca fui de viajar tanto (mentira), eh, como o senhor disse, há monstros perigosos lá.

— E o que te traz aqui?

E por isso  que não gosto de passar muito tempo com pessoas, elas sempre ficam perguntando coisas que não lhes vem a respeito, os viajantes são sempre cheios de interrogações e as pessoas sempre querem alguma coisa que você traz de onde você veio.

— Eu vim procurar uma pessoa, quero dizer, quatro. - falei colocando a taça em cima do balcão.

O garçon finalmente foi embora. Então saí do balcão e fui para uma das mesas que estavam ali. A todo momento as pessoas começavam a me olhar, como se eu não fosse normal... e bem que não se espera menos de uma pessoa que tem uma espada embainhada. Me sentei exatamente no meio da taverna, onde as pessoas viravam seus olhares para mim, cruzei os dedos em cima da mesa e só foquei neles, enquanto todos falavam alto, aos sons dos músicos daquela noite, uma pessoa entrou pela porta. Um cavaleiro totalmente vestido, sua armadura era negra e estava usando o elmo, a capa roxa e dourada arrastava enquanto andava, seu andar fazia abalar por onde passava, e o poder que estava nele envolto, ressoava para fora de seu corpo. Primeira visão: não gostei nada desse cara. Vi que ele estava começando a se dirigir em minha direção. "Foque em você, não se deixe abalar" fala a mim mesmo. Pelo meu campo de visão, o cavaleiro misterioso estava em pé a minha frente,  percebi que os músicos já não tocavam e o cantor já não cantava, que o publico já não ria, que o garçom já não enchia taças e mais taças.

- Quem... é... vo...cê? - falou o cavaleiro misterioso com voz modificada que saia do capacete*.

Eu olhei para ele. O elmo na sua cabeça era realmente assustador, tinha um par de chifres para cima, a cara não podia ser vista bem. 

— Quem... é... você? – perguntou novamente o cavaleiro.

— Meu nome é Arthur. Quem quer saber? – perguntei olhando seriamente agora.

— Meu nome… é Garland… o cavaleiro leal ao reino. – falou –Você l, Arthur é muito engraçado, hahahaha!

Eu não entendi muito bem o por quê da risada naquela hora, mas quando ele riu todas as pessoas no bar começaram a rir, olhei em volta ainda sem entender, somente o velhote garçon não ficou sorridente, ficou somente observando Garland.

— Patético. – terminou Garland, indo embora.

Logo todos começaram a cochichar entre si dizendo o quanto foi estranho, ou o quanto Garland era um máximo e o quanto eu fui louco para falar com ele daquele jeito.

Nisso alguns caras vieram na minha direção, indo até a porta, e um deles, um cara alto, loiro e forte (não tanto quanto eu, mas…) falou:

— Esse cara é um imbecil.

"Imbecil" era uma palavra que eu não iria mesmo aceitar. Me levantei rapidamente e ao mesmo tempo o cara virou para mim.

— O que foi que você disse!? – gritei fazendo com que todas as pessoas na taverna apontassem a visão agora para nós dois. – hã!?

— Imbecil! Foi isso que eu disse – falou – somente um imbecil seria ousado e presunçoso o bastante para desafiar Lorde Garland! Você é um imbecil!

Nesse mesmo momento eu desembainhei a minha espada, e todos os homens no bar se levantaram e se aproximaram para tentar minimizar as coisas. Nesse momento a minha espada já estava encostada na garganta dele.

— Me mata! Vai! Me mata imbecil! - pediu.

— Com prazer! – gritei!

— PAREM JÁ COM ISSO AGORA MESMO!!!

Todas as pessoas pararam de gritar e as mulheres presentes tiraram a mão da boca. Eu parei e tentei reformular tudo, guardei a minha espada e os amigos do idiota o levaram para trás.

— EU JAMAIS ADMITIREI UMA COISA BARBARA COMO ESSA NA MINHA TAVERNA! – Gritou o velhote garçon - TODOS! SAIAM TODOS DAQUI!

Então riscar as pessoas no lugar saíram com pressa, o cara idiota também tinha saído com os seus amigos, nem mesmos os músicos sobraram. Somente eu.

— Venha comigo jovem Arthur – falou o velhote saindo detrás do balcão – eu preciso apresentar você a algumas pessoas que você guerreira de conhecer.

— O que!? – falei surpreso.

— Se você quiser fazer o favor de subir a escolher o seu destino, Arthur, o destino da vida em Wholstand está em suas mãos.

Eu achei um pouco dramático, mas tudo bem, eu sabia que eu estava procurando uma coisa assim a muito tempo. O que eu tinha junto comigo era importante, sentia isso.

— Tudo bem velhote, mas eu quero dizer que se não for uma coisa realmente importante, será melhor que eu vá embora, certo?

— Não desvie sua atenção, rapaz, eu não deixarei que desvie sua atenção, agora suba antes que eu bata en você!

— Tudo bem, tudo bem – falei subindo as escadas.

Na parte de cima da taverna é uma pousada, havia três salas no único cortador, que seria o quartos dos  hóspedes, o garçon me levou até a última porta, no final do corredor, cada vez amais fundo, mas velho o lugar era. Quando chegamos ele falou:

— A partir do momento que entrar neste quarto você entende que tudo que já passou até aqui, todos os caminhos que fez, todas as escolhas… não valerão mais nada? – perguntou subitamente o velhote garçon.

— Você ta começando a me assustar, mas tudo bem, eu aceito, acho que não tenho tanta coisa a perder como você acha. – falei irresponsavelmente.

Então o velhote abriu a porta, e eu fiquei na dúvida.



Final Fantasy IOnde histórias criam vida. Descubra agora