O contrato

Prólogo

Eu estava feliz, era o dia mais importante da minha vida, eu a amava, acreditava que ela também me amava. Mas não, eu estava enganado, tudo não passava de uma tremenda mentira!

Ela mentiu pra mim, me enganou, quebrou meu coração. Agora cinco anos depois ela está novamente na minha frente. Valentina Oliveira. A mulher que me destruiu, está aqui, em minha frente.
- Ouça-me Enzo, por favor. Eu preciso explicar tudo o que realmente aconteceu em nossas vidas á cinco anos.
- NÃO VALENTINA! JÁ CHEGA, VÁ EMBORA. Desapareça da minha vida de uma vez por todas. - Gritei
- NÃO GRITE COMIGO ENZO! Você não sabe o que eu passei, você não sabe de nada, N-A-D-A.
- Realmente, eu não sei de nada, nunca soube, vocês me traíram, eu acreditei que você me amava, mas não durante dois anos eu fui enganado, VOCÊ ME ENGANOU, e pior, fez tudo isso apenas por dinheiro. Agora vem aqui, na minha casa como se nada tivesse acontecido, ainda mais com uma criança que você diz ser meu filho, querendo se explicar? ME POUPE DE SUAS HISTÓRINHAS DE MERDA VALENTINA.
- Acredite em mim Enzo, o Théo é sim seu filho – falou com o rosto cheio de lágrimas
- Como eu posso acreditar que ele é meu filho, depois de tudo o que você me fez? Como posso acreditar que você não se deitou com nenhum outro homem enquanto eu pensava que você estava na casa de sua mãe? E se você estiver falando isso apenas pra conseguir dinheiro? O que aconteceu com o dinheiro que meu irmão te deu? - perguntei
- VOCÊ ESTÁ QUERENDO FALAR QUE EU TE TRAÍA? QUE EU MENTIA PRA VOCÊ QUANDO FALAVA QUE IA DORMIR NA CASA DE MINHA MÃE? Você mais do que ninguém sabia o que minha mãe estava passando Enzo, você conheceu minha mãe. ALÉM DO MAIS, VOCÊ ESTÁ QUERENDO FALAR QUE ESSE MENINO NÃO É SEU FILHO? VOCÊ ESTÁ QUERENDO DIZER QUE EU ERA UMA PUTA? – gritou, levantando a mão pra bater na minha cara
- E quem me garante que aquela era mesmo a sua mãe? E QUEM ME GARANTE QUE VOCÊ NÃO ERA MESMO UMA PUTA? - grito junto segurando sua mão
- Quer saber? Eu desisto, D-E-S-I-S-T-O. Eu desisto de tentar me explicar pra você. Desisto de tentar provar que o Théo é mesmo seu filho. DESISTO DE VOCÊ – gritou já pegando a cadeirinha do menino e indo embora
- A ONDE PORRA VOCÊ PENSA QUE VAI?
- Eu vou embora, eu não vou ficar aqui pra continuar a ouvir você me chamar de puta! – e saiu batendo a porta da minha casa.
Eu fiquei paralisado, e se essa criança for mesmo meu filho? Aliás, ele tem cinco anos. Mas e se não for? E se ela tivesse mesmo me traído com aquele desgraçado?
São tantas dúvidas, eu preciso pensar em toda essa merda.
Mesmo depois de tanto tempo essa mulher ainda mexe muito comigo. - Penso
- EU PRECISO ESQUECER ESSA MULHER DE UMA VEZ POR TODAS. – grito comigo mesmo - Eu não posso deixa-la me destruir mais uma vez. NÃO POSSO! "  

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