Jill Campos Vermelhos ficou em pé, observando o cadáver. Era o corpo de uma criança, o rosto da agente não mostrava emoção alguma. era como se estivesse olhando para uma berinjela: isso era apenas mais um dia de trabalho para ela e não a motivo para exaltação.
Jill uma linda moça, cabelos negros e sedosos que se alastrava-o pela suas costas até a cintura, seu terno não escondia seus traços femininos.
mas não foi a beleza que a fez subir nesse trabalho e sim seu cérebro. Era extremamente superficial e não tinha medo de se mostrar ou se gabar de sua perspicácia, o tipo perfeito de agente que o Departamento Especial de Investigação de Crimes "D.E.I.C." estava procurando quando ela viera candidatar-se a uma vaga.
Entre suas tarefas mais recentes na policia tinha sido como medica legista. e presentemente estava catalogando um cadáver para um detetive, Falava de um modo bastante claro e dominava o tema com total desenvoltura, usando os termos técnicos pertinentes, e se o detetive não consegui-se acompanhar, azar o dele.
"a faca perfurou o coração interrompendo as batidas cardíacas e a maior parte dos sistemas motores, mas foi o corte diagonal no pescoço da vitima o responsável... sabe todos podemos sobreviver a alguma grande perda de sangue; assim, por exemplo, eu talvez possa sobreviver a uma perda de quatro litros de sangue enquanto outra pessoa poderia morrer com a perda de dois litros."
e continuou " Na investigação você deveria procurar por alguém canhoto.".
ela fez uma pausa quando seu celular tocou, seus lábios fizeram um grande arco em seu corado rosto. a essa hora ela já sabia do que se tratava ao ver o numero.
um secretario deixou uma mensagem "sua presença é requisitada no nono departamento de policia de São Paulo, entre em contato com o agente Rick Richard Rill.".
A independência, autonomia e a obediencia são características que o D.E.I.C. admira em seus agentes e ela não esperava decepcionar o pessoal do alto posto.
precisamente as quatro horas da tarde Jill estava na cede do D.E.I.C. Ao mostrar seus documentos a recepcionista e foi logo dizendo: "Tenho hora marcada co...".
"Querida.". Interrompeu uma vos leve e aguda em suas costas.
Ao virar-se se deparou com um grande e gordo homem, imponente em sua presença. Parecia ter uns cinquenta anos ou pouco mais. Jill nunca o tinha visto antes, mas percebeu logo quem era ele.
"Senhor Rick, suponho." perguntou enquanto estendia a mão a ele.
"haha, como percebeu, foi algo em minha pessoa?".
"na verdade eu pesquisei no Facebook sobre seu nome e á poucos Rick Richard Rill em São Paulo.".
"sim, deveras siga-me, estamos atrasados.".
O agente foi na frente, por um longo e vazio corredor, onde os passos dos dois ecoavam pelo piso de mármore frio e reflexivo.
Jill reparou que era mais alta que ele por isso, não foi difícil acompanhar suas passadas largas.
"É sobre meu memorando. vocês vão aceitar?". perguntou ela.
"tudo depende de você." respondeu Rick com autoridade.
Rick a conduzi-o até uma sala de reuniões onde havia uma mesa oval. Os treze homens sentados ao seu redor tinham por volta de oitenta anos de idade, mas Jill não precisava saber seus nomes para ver que se tratava de pessoas muito importantes.
Jill sentou em uma das cadeiras que estavam fazias na ponta da mesa.
Um dos homens que falou em seguida parecia ser o mais velho de todos, mas a idade não apagara o poder que emanava e nem a força de seu olhar desconfiado.

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O Desconhecido
HorrorObra registrada na Biblioteca Nacional. PLÁGIO É CRIME! (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.) Campinas-sp 23/04/2000 Anderson nunca esperara que algo tão horrendo acontecesse com ele, afinal nada é mais tenebroso que o desconhecido mes...