A placa colocada á beira da estrada dizia, em letras enormes Bem - vindo a Campinas.
Mas os habitantes do local não entendiam a própria cidade parecia pronta a apedrejá-los.
"Era isso que eu temia" disse Greig.
"O que está acontecendo?" questionou Jill.
"Mandei um e-mail para a policia daqui" disse Greig "Informando sobre nossa chegada.".
"Só isso?" perguntou Jill "Que eu saiba investigar homicídios não é crime?"
"Eu também informei que vínhamos para investigar as mortes dos outros garotos da mesma escola" explicou Greig.
E não disse mais nada. A multidão foi quem falou quando Jill e Greig desceram do carro.
" São do D.E.I.C.?" gritou uma jovem de vestido vermelho "É melhor não se meterem na nossa vida!"
"Que direito vocês acham que têm aqui?" perguntou um rapaz, gritando com toda a força dos pulmões "Os mortos não nossos, filhos da puta!"
"Essas pessoas já sofreram o bastante com a morte dos seus filhos" disse um homem de terno barato.
Um homem bem vestido, com ar de autoridade, agitou-se: considerado culpado e sentenciado! Não há mais nada naquelas sepulturas que justifique renovar nosso sofrimento!"
Nada disso tirou a calma do rosto de Greig. Jill há estava começando a ficar cansada daquele sorriso. Era o sorriso de alguém que sabe alguma coisa que não se sabe. A opinião dela, era o sorriso de alguém que estava procurando encrenca.
Greig continuou sorrindo quando foi impedido de passar por um policial.
"Agente especial Greig" disse ele " estes documentos são para o senhor. "O povo de campinas conseguiu uma ordem judicial contra as suas atividades aqui." Greig olhou os papeis, pegou seu charuto e o apagou neles, o policial ficou sem fala.
"Espere aqui, enquanto eu dou uma chegada até o laboratório do legista" disse ele há Jill que estava prevendo uma discussão em que o policial não poderia ganhar.
"Sai da minha frente " disse ele já com um tom de raiva em sua voz, quando ele deu passagem.
Jill teve de ficar ali, ouvindo os gritos da multidão. Agora entendia como se sente um culpado quando vai depor.
O encontro de Greig com o legista não foi muito melhor. Talvez menos tenso, mas não foi mais amigável.
"Senhor Deivide?" perguntou Greig.
"Sim, eu mesmo," respondeu o legista. Sua voz era fria e o olhar gelado. Do seu lado, os dois assistentes encaravam Greig com a mesma frieza no olhar.
"Sou o agente Greig, do D.E.I.C." disse Greig "Conversamos por telefone. quando poderemos começar a trabalhar?"
"Bem, em vista da ordem judicial, não há muito que possamos fazer" disse Deivide, com um ar triunfante.
""Entendi" disse Greig " Mas vou precisar ter acesso a uma sala de autópsia e ajuda de alguém que trabalhe no seu laboratório.
"Talvez eu deva colocar as coisas de madeira, mais clara "Disse Deivid " Talvez esta seja uma cidadezinha sem importância para o senhor. Mas por aqui nós obedecemos. Bem que eu gostaria de poder ajudá-lo, mas não vou."
"Então tenho uma má noticia" disse Greig segurando o homem pela gola de sua camisa " você vai ajudar. Eu vim aqui para resolver três casos, ou os policiais daqui terão que resolver quatro contando com o seu."
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O Desconhecido
HorrorObra registrada na Biblioteca Nacional. PLÁGIO É CRIME! (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.) Campinas-sp 23/04/2000 Anderson nunca esperara que algo tão horrendo acontecesse com ele, afinal nada é mais tenebroso que o desconhecido mes...