Greig sorriu de novo ao jogar as chaves do carro da corporação a Jill, um ford focus que eles pegaram no departamento de policia local.
"bom, não sou bom em dirigir." disse ele a Jill.
Jill não criou caso. Sentou-se ao volante e deu partida. Dirigiu o carro pela estrada de acesso ao centro da cidade e saio pela rodovia asfaltada.
Ao lado dela, Greig colocou um par de óculos de sol.
Ligou o rádio do carro e girou o botão da sintonia para um lado e para outro. Quando encontrou uma emissora que lhe agraciava, abriu um saquinho branco de papel e ofereceu a ela:
"Amendoins?"
" Não" respondeu Jill " Não posso comer isso quando estou dirigindo."
"Estive lendo aqueles relatórios" disse Jill, com os olhos fixos na estrada. "Você não falou que o D.E.I.C. já havia investigando esse caso.
Greig sorriu enquanto ascendia seu charuto, "Mas suspenderam as investigações, na verdade é pura ignorância, não conseguiram encontrar uma palha no palheiro."
Jill sentiu uma raiva crescente vindo cada palavra que ele falava, como se ele odiasse o próprio departamento.
"Claro que você acredita em uma conexão entre a morte do garoto e a dos três colegas de classe dele." falou Jill em um tom sarcástico.
"E uma suposição razoável" sorri Greig "Só há uma pequena diferença. o garoto foi a único a apresentar as estranhas marcas na mão e as amostras de tecido não identificado."
Jill balançou a cabeça. Lembrou-se dos relatórios que tinha lido e disse:
"O rapaz também foi o único do grupo cujo cadáver foi autopsiado por outro legista.
O rosto de Greig ficou iluminado.
"Foi do caralho, Srt:Jill! afinal você não é inútil."
"Sou muito melhor do que você esperava...
"Não se confunda minha bondade e minha gentileza isso eu dou para todo mundo, mas quando alguém é injusto comigo, não são esses atributos que a pessoa vai encontrar." disse ela.
"Entendo, serei mais educado com você." respondeu com seu notório sorriso amarelo.
"Acho que essas palavras tenham um gosto tão bom quanto meus amendoins" disse ele.
Ele parou instantaneamente, estava olhando para fora com um rosto congelado como se tivesse visto algo muito importante.
"Pare o carro!" Gritou Greig "pare a porra do carro!"
Jill apertou com força o pedal de freio. O carro parou com tamanha força que até Greig com seu tamanho quase foi lançado para fora, sorte que ele estava de sinto.
Depois Greig saiu pela porta a fora, correu para trás do carro, curvou-se pegou seu celular, Jill ficou ali parada.
Greig deu uma volta já filmando as arvores entorno.
É como se ele tivesse visto algo se movendo na mata e Jill sabia que o quer que ele tenha visto os observava.
Greig andou dez metros em direção ao emaranhado de arvores enquanto alguns arbustos se moviam lentamente.
"O que diabos foi aquilo que você fez?" perguntou Jill assombrada, quando Greig voltou para o carro.
"Nada, só um movimento errático que pensei ter visto." respondeu ele, dando de ombros. Então olhou bem para Jill e acrescentou: " Por outro lado, nunca se sabe."
Jill não gostava daquela sensação gélida que acabara de sentir.
Mas sabendo que não entendia coisa alguma do que acontecia á sua volta. Não tinha a mínima ideia sobre o que passava pela cabeça de Greig, nem podia imaginar o que estava esperando por eles lá adiante, na estrada.
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O Desconhecido
HorrorObra registrada na Biblioteca Nacional. PLÁGIO É CRIME! (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.) Campinas-sp 23/04/2000 Anderson nunca esperara que algo tão horrendo acontecesse com ele, afinal nada é mais tenebroso que o desconhecido mes...