Prólogo

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— O que está sentindo, Anahi? — sussurrou ele. — Seja sincera.

— Medo — respondi em meu próprio sussurro. — Eu sinto medo.

— É compreensível, mas inteiramente desnecessário. Eu nunca a machucaria.

Alguma coisa delicada circulou meu seio. A excitação pulsou entre minhas pernas.

— O que sente agora? — perguntou ele.

— Expectativa.

Ele riu e o som reverberou por minha coluna. Senti que ele traçava outro círculo:
implicante, provocante, mal tocando em mim.

— E se eu te disser que isto é um chicote de equitação, o que você sentiria?

Um chicote? Perdi o fôlego.

— Medo.

O chicote riscou o ar e caiu rispidamente em meu peito. Arquejei ao senti-lo. Doeu por pouco tempo, mas não muito.

— Está vendo? — perguntou ele. — Não há o que temer. Eu não te machucaria. — o
chicote bateu nos meus joelhos. — Abra as pernas.

Agora me sentia ainda mais exposta. A velocidade que meu coração batia dobrou, mas algo dentro de mim se iluminava de excitação.
Ele passou o chicote de meus joelhos ao ápice entre minhas pernas. Bem onde eu mais precisava.

— Se eu te chicotear aqui... O que acha disso?

— Eu... não sei — confessei. 

O chicote bateu rapidamente três vezes, bem no meu clitóris. Doeu, mas a dor foi
substituída quase imediatamente pela necessidade de mais.

— E agora? — perguntou Alfonso, o chicote zunindo suavemente, como uma borboleta entre minhas pernas.

— Mais — implorei. — Eu preciso de mais.

Submissão (Adaptada) Onde histórias criam vida. Descubra agora