primeiro-Amizades e Inamizades

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Gabriela Duarte.

Meu pai, como sempre, ainda não decidiu em que escola irei estudar, talvez porque ele anda muito ocupado ou seja...ele sempre anda ocupado.

Estava com uma enorme enxaqueca. Meu pai anda pegando no meu pé à semanas. Eu posso definir meu pai como super protetor. Tudo tem que está no seu devido lugar para que ele possa se orgulhar de mim.

Meu pai é um empresário e nunca está presente em casa, minha mãe sumiu do mapa assim que teve a chance, ou seja ele teve que assumir dois papéis: de mãe e pai.

Estava distraída e nem ouço que estão a bater à porta.

-Entre! - Murmurei passando as mãos pelo o cabelo.

-Filha? - Perguntou e ao se deparar comigo fechou a cara.

-Aqui! Algo de errado papai?

-Você não deveria está estudando? - Apenas respirei fundo.

-Tirei um descanso agora!

-Mais já deveria voltar a estudar. Você sabe que sem estudo nunca ninguém irá chegar lugar algum. - Ele se sentou ao meu lado.

-Já vou estudar, então, resolveu em que escola vou estudar?

-Na melhor escola do Rio.

-No internato?

-É uma ótima escola, e como eu irei viajar para o exterior, quero que permaneça no internato e você poderá vim para casa todo final de semana. A Joana estará aqui para o que você precisar. - Sinto lágrimas brotarem em meus olhos.

-Mais porque um internato?

-Eu irei passar oito meses ou até mais fora! Então quero garantir a melhor educação para você. - Ele murmurou alegre. Eu não conseguia ficar feliz.

-E quando as aulas começam?

-Amanhã cedo o motorista estará a sua disposição, você deverá está lá as sete da manhã. Boa noite, te amo.

-Também te amo. - Sussurei.

Depois de deixar um beijo em minha testa, ele se vai.

(...)

Acordei ao som do despertador, murmurei coisas sem sentindo até enfim me levantar.

Tomei um banho rápido e vesti uma calça preta e minha blusa da Adidas azul e passei um perfume.

Ajeitei a minha mala e desci as escadas a senti um cheiro bom da cozinha, provavelmente Joana deve está a preparar um lanche. Joana é nossa empregada mais é como uma mãe.

-Gabi? Tudo bem? - Ela perguntou com um enorme sorriso, sinto ela depositar um beijo em minha testa.

-Estou bem. - Falei sorrindo falso.

Depois de algumas recomendações dela, pude enfim chamar o motorista.

Depois de pegar meu fone e o plugar no meu celular, pude enfim me desligar e focar em uma coisa que eu amo...cantar. Meu pai nunca iria querer que eu fosse cantora.

Sinto o carro parar e abro os olhos, a claridade invade o carro. Julius me ajudou a tirar as minhas malas do carro, depois me deu um abraço e se foi. Como todos os outros.

Me viro e vejo o enorme internato a minha frente, não é atoa que é considerado o melhor internato do Rio de Janeiro.

Como eu cheguei cedo, eu inspecionei o local e pude conhecer todas as áreas, estava distraída até ser atingida por alguém é cai no enorme gramado com a pessoa ainda sobre mim.

-Você não olha por onde anda? - Disparei até encontrar um belo par de olhos cor de mel me encarando.

-Eu digo o mesmo patricinha! - Ele falou me lançando um sorriso malicioso.

-Odeio garotos como você.

-E eu odeio garotas como você.

Depois de uns segundos.

-Eu já deixo você sair de cima de mim! - Ironizei.

-Desculpa. Me chamo João.

-Perguntei?

-Desculpa aí. Se você quer ser rude, vamos ser rude então.

-Gabi. Prazer. - Falei já me retirando.

-Não foi um prazer. - Revirei os olhos.

No caminho sou jogada novamente no chão. Aff, será que isso aqui é frequente?

-Desculpe. - Meus olhos encontraram o do moreno em minha frente e eu sorri.

-Tudo bem. - Falei me levantando. -Gabi,prazer. - Falei estendendo a mão em sua direção.

-Wellison. Mais pode me chamar de Well. - Sorri por ter feito um amigo. -Então é nova por aqui?. - Seguimos pelo o corredor cheios de alunos tentando encontrar seu quarto e eu ainda nem tive a oportunidade.

-Sim e você? - Ele sorriu.

-Estudo aqui desde...sempre. - Ele murmurou fazendo cara de tédio. Ri como não o fazia a séculos. - Meu pai simplesmente me largou aqui na primeira oportunidade.

-O mesmo aconteceu comigo. - Falei tentando não chorar, como sempre fazia.

Ele me abraçou.

-Tenho que procurar o meu quarto, nos encontramos depois no refeitório?

-Claro!

Depois seguimos em direções contrárias. Iria primeiro na diretoria e depois iria procurar o meu quarto, depois talvez iria para o refeitório.

Ao encontrar o andar em que ficava a diretoria, Suspirei e dei duas batidas na porta até ser atendida por uma mulher de olhos de tom azul e um belo cabelo loiro em um coque mal feito.

-Sim?

-Sou Gabriela Duarte. Vim me informar com a diretora!

-Ela está ocupada no momento. - Fiz cara de nojo a sua falta de educação.

-Sou filha de Armando Duarte. Exigo falar com diretora! - Talvez eu tenha me exaltado demais. Só talvez.

-Claro. - Sorri falso e logo adentrei o local com cara de poucos amigos.
-Desculpe pela a falta de educação da Carol. - A diretora parecia ter entre 35 e 37 anos. Ela tinha cabelos preto igual ao meu e olhos verdes.

-Tudo bem! - Falei me sentando de forma agressiva.

-Sou a Diretora Ana Carla. E você deve ser a Gabriela Duarte, sim?

-A própria.

-Bom estão aqui os horários. - Falou me entregando um papel. - Aqui está as chaves de seu armário. - Falou me entregando uma chave. - Sua colega de quarto se chama Renata Albuquerque.

Peguei tudo e disse um até logo a diretora seguindo em direção ao meu quarto, minhas malas ainda estavam comigo.

Ao encontrar o meu quarto suspirei logo entrando. Será que a minha colega de quarto gostará de mim?

-Olá me chamo Renata! - Sorri.



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⏰ Última atualização: Nov 07, 2016 ⏰

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