Chapter 5

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POV Louis

-Baby, estas ocupado hoje?- A Tiffany pergunta pela décima vez e eu quase que me passo

-ESTOU!

Já começo a fartar-me que ela me chame esses nomezinhos e se agarre toda a mim!

Nunca fui gajo de namoros, em todos os meus vinte e dois anos só tive duas namoradas sérias, a irmã do meu melhor amigo, Amy, e a Raquel, que acabaram por se mostrar umas grandes putas. Se bem que todas as miúdas entre os 16 e os 25 são umas grandes putas.

Bem, menos uma, a Vanessa não é nenhuma puta.

Estava sentado nos relvados da faculdade, com a Tiffany, enquanto esperava pelos rapazes, até que a Tiffany decide o fim do nosso "namoro":

-Sabes, amor, os meus pais gostavam muito de te conhecer e...

-Está tudo acabado-sentenciei levantando-me.

Consegui ouvi-la soltar um pequeno guincho de surpresa e depois desatar num pranto. Consegui também ouvir suspiros de felicidade por parte das raparigas e alguns rapazes a preparar-se para ficar com os restos.

Hoje está um belo dia para apostas. Sinto-me com sorte! Talvez passe pelo bar hoje e aposte no Liverpool!

-Bro... Tens que parar, mano- reconheço a voz do Niall atrás de mim

-Não, não tenho. Ela é que quis.-respondo friamente

Ela sabia sobre as histórias que se contam sobre mim na universidade, ela sabia que eu não me apaixono, toda a gente sabe. Iludiu-se?! Problema dela!

-Eu sei que deve haver uma rapariga.-Niall prossegue- Deve haver alguém com quem te preocupes mesmo. Alguém que te desperte... Sentimentos!

-Não há ninguém, mate.

Niall suspirou antes de se ir embora e de me deixar sozinho com os meus problemas.

Preciso de estar sozinho. Não sei porquê, a Tiffany a chorar mexeu comigo. Duma maneira que nenhuma das outras gajas da faculdade mexeram comigo. Não sei bem porquê. Acho que deve ser porque é parecida com... ela.

Simplesmente não consigo suportar o facto de imaginar que, um dia, algum cabrão como eu, lhe parta o coração.

Sinto o meu telemóvel vibrar no bolso das calças e pouco depois o Eminem anuncia que alguém quer falar comigo.

-Hey, puto!- exclamo com alegria ao atender a chamada do meu sobrinho Liam

-Oi...- Um Liam sem vida cumprimenta-me

Raios o que se passa com ele?

-Então?! Pareces uma merda ao telefone!

-Eu sinto-me uma merda.

-Então puto?! Que porra se passou?!

-Depois conto-te... Fazes-me um favor?

'Por acaso apetece-me ir a um bar fazer apostas ilegais e fumar um bocado. Não dá!'- mas não. O Liam tá mesmo com voz de cão e ser um tio porreiro também não me custa.

-Claro que sim, puto.

-Vens trazer a Vany a casa?

-Meu, ela já é crescidinha...

Não que fique triste por ir buscar a Vanessa ao liceu, adoro aquela miúda, é só que acho uma estupidez ir buscar uma rapariga de dezoito anos há escola! Eu sei que o Liam é protetor, mas isto é demais!

-Eu sei! É só que... Eu só quero ter a certeza que ela vem para casa, percebes? Sozinha?

-Ah... Ok, puto eu vou lá!

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