Espalho fragmentos de certezas a cima da pia,
Presa em fotos de estantes,
Eu que nunca fui mobília.
As palavras que fogem,
Não é a mesma que fica.
Lutando contra o gigante, que se alimenta da minha família.
O sol é doce,
E é amarga a despedida...
Eu que nunca gostei de açúcar ,
Fiz dos teus braços sal e me afoguei na bebida.
Vejo você as vezes na escada,
E nos sonhos você me odeia,
E o gigante retorna...
Se o nada é tudo,
Tudo é o que piso agora.
E de vez em quando tenho sorte em ver as girafas.
Caminhei por muito tempo pra não dar nenhum passo,
E me afogo na incertezas do abstrato.
Como sentido nenhum de espasmo de uma não esquizofrenia.
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POEMINHAS DE FRACASSO
PoetryProblemas psicológicos. E problemas psicológicos das ovelhas que pula cerca de madrugada.