derrota.

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A minha existência se desculpa,
Apesar de amar montanhas.
A arte alheia,
O teu rosto...
Tão alheio.
Me insulta.

Como é um inferno, pedir pra Deus abrir a porta do paraíso e não entrar.
Seu gosto real,
Massacra toda a metafísica do que não importa, do que nunca foi e jamais será.
Me perdi no que já conhecia,
Não coube a mim saber,
Não coube também evitar.
Bebi do teu corpo,
e da tua bebida,
Pra tentar esquecer,
Mas sem transbordar.

Eternizo e disfarço a metáfora do prédio,
Você diz que não levo nada a sério,
É porque não tem mesmo graça nenhuma em morrer de sede na beira do mar.

POEMINHAS DE FRACASSOOnde histórias criam vida. Descubra agora