The Hero Thing

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Pov. Kara:

Depois de nos despedirmos de Trish, Jessica e eu ficamos esperando meu motorista Hank vir nós buscar, assim que ele chegou no carro, entrei

—Rua Jefferson com a Divine, número 2421 - indiquei o número - agora

Hank pisa fundo e eu me encosto no banco, entediada, coloco meus fones e começo a ouvir Heathens do Twenty One Pilots, posso ouvir os pensamentos de todos por quem o carro passa e o de Jessica também

—15, eu tenho 15 anos, faça as contas — digo, recebendo um olhar assustado dela, mas que logo se desfaz ao lembrar do fato que eu posso ler seus pensamentos, rio - todo mundo esquece disso

-mas como? - ela pergunta— como você conseguiu esses poderes?

-minha mãe, ela tinha esses poderes, pelo que meu pai disse, nunca cheguei a conhecê - la - explico mandando uma mensagem para o meu "contato"

Depois de um tempo, chegamos em frente a casa do casal que contratou Jessica, saio do carro e ficamos em frente a porta, ela ia bater na porta, mas eu a impedi

—espere mais cinco minutos

Pov. Jessica:

Olho pra ela sem entender, mas obedeço sem protestar, porque é claro com aquela frase ela havia me colocado sob seu controle, esperamos cinco minutos, quando vejo um homem cego de terno se aproximar de nós

—não vive sem mim, não é mesmo, Kara - ele diz em um tom brincalhão

—por quê viveria? - ela responde no mesmo tom, olho para os dois, então Kara olha pra mim e sorri— Jessica esse é Matt Murdock, um grande amigo meu, um ótimo advogado e Matt essa é Jessica Jones, a moça que eu te falei

—é um prazer finalmente conhecer a mãe da Kara — ele disse me estendendo a mão, a apertei, meio espantada pelo fato de cara ter me apresentado a ele como sua mãe, ele pareceu notar, pois sorriu - ei, é que ela fala de você como se fosse a mãe dela

Charlie permanecia em silêncio, ruborizada, mas logo pigarreou

-trouxe o que pedi? - ela perguntou para Matt

-claro, aqui está - ele mostrou um papel pra ela

-então, Jessica, sinta - se a vontade pra bater na porta - obedeço, e logo a mulher que me contratou vem atender— saia da frente, senhora, queremos falar com seu marido

A mulher obedece, assustada, e nos guia até a sala, onde o homem bebe e grita com a tv

—Sr. Graham, o senhor desligará a tv e virá até nós — Kara comanda e o homem obedece - Jessie, bata nele

Obedeço sem hesitar

Pov. Kara:

Eu observava aquele homem sangrar, indiferente, ouvindo Fairly Local do Twenty One Pilots, ele começa a ameaçar  a desmaiar, e mesmo sabendo o quão filho da puta o cara é e o quanto quero vê - lo sofrer pelas mãos dela, faço com que Jessica pare

—já chega Jessie, Matt, por favor, me dê o papel — Matt demora um pouco, mas me passa o papel e uma caneta - obrigada, agora, Sr. Graham, assine essa ordem de restrição, pegue suas coisas e deixe essa família em paz

Ele obedece e logo deixa a casa, olho pra Sra. Graham

-agora a senhora está livre para contatar seus filhos! - afirmo— mas antes, é claro, peço que a senhora pague os outros 50% do que Jessica cobrou

Depois de tudo, Matt, Jessica e eu deixamos a casa, Matt se despede de nós e segue seu caminho e Jessica e eu vamos pra a casa de infância dela

A new SmileOnde histórias criam vida. Descubra agora