A paisagem era terrível, uma imensa cratera com dezenas de metros de profundidade e centenas de metros de comprimento.
Como se um meteoro gigante tivesse caído na terra, o solo parecendo lava borbulhante, as árvores arrastadas pelo vento estavam empilhadas ao longo do caminho.
E o mais bizarro era que mesmo com tudo isso nem um único som era ouvido, nem mesmo a respiração dos animais ou o canto dos pássaros, e mesmo os animais esmagados pelas árvores não ousaram soltar um único gemido de dor,como se estivessem na presença de algo divino.
E no meio dessa cratera duas formas humanas eram vistas, um homem, em pé e com o rosto cheio de sangue, e um corpo infantil desmaiado no chão.
" O que eu acabo de provocar... " o voz do homem estava curiosa, surpreendente era que mesmo nessa situação nem um único fio de medo era visto, como se para ele a morte não significasse nada.
Ele olha para o corpo de Astha no chão, pensando se deveria leva lá com ele ou deixa lá aqui.
" Eu ainda a devo um favor, se a deixa-se aqui os monstros a comeriam " resmungava o homem com o rosto pingando sangue.
Ele estende a mão com intenção de carregala, mas quando seus dedos entram em contato com as costas de Astha um sentimento atinge seu peito.
Ele retira a mão em um flash, como se tivesse encostado em lava fervendo.
" Isso.. Por que sinto como se meu peito levasse um choque quando a escostei ? " diz o homem confuso, mas com o possível risco, ele não arriscaria novamente, ele coloca os dedos nos lábios e assobia, em alguns segundos uma carruagem aparece por entre as nuvens, feita em padrões de ouro e ricamente preenchida com joias, exalando riqueza e poder.
O homem olha novamente para Astha pensando em como a colocaria na carruagem sem que precisa-se a tocar.
Mas ele logo se assusta, o corpo da garota já não era visto, em seu lugar estava um casulo negro,a cor em si parecia o próprio abismo tentar roubar as almas inocentes, mesmo o homem sentiu sua mente abalar antes que mudasse sua visão.
Astha após perder o controle de seu corpo sentia-se como um espectador, vendo tudo mas não podendo ser mover.
Ela acompanhou tudo, a conversa, a luta, o raio.
Mais parecia que algo estava sendo tomado de si a força, logo sua consciência estremeceu, e com isso o raio no céu tinha se extinguido ela tinha um pressentimento que se o raio continuasse forçando seu caminho quem morreria séria ela.
"PARE, se você continuar quem se machucara serei eu " Astha gritava em sua consciência.
" Desculpe mestre, eu tinha me esquecido que sua alma ainda está ferida "um voz antiga dizia em tom respeitoso e ao mesmo tempo cheio de medo.
Astha se assusta, ela não tinha pensado que alguém a responderia, e não com tanto medo.
" Quem é você? " diz Astha hesitante e ainda curiosa, ela sabia que ele não a faria mal, seu instinto a dizia isso.
" Eu sou Fúria o meu estimado Mestre, e desculpe-me, mas além disso mais nada poderei lhe dizer" a mesma voz responde soando respeitoso, e com medo, como se estivesse esperando uma surra.
Astha estava intrigada com a voz mas não continuou perguntando sobre isso,e em vez perguntou algo que a assombrava "O que aconteceu?"
"Mestre, teu servo sentiu tua fúria e respondeu teu pedido, mas esse humilde e tolo servo acabou usando poder de mais, e agora mestre está esgotado, desculpe mestre, me puna como quiser" a voz soava com humilhação e vergonha, como se mesma sua vida não vale-se nada comparado ao bem estar de Astha.
Astha ignorou as palavras de Fúria e perguntou intrigada "Esgotada? O que se esgotou e como recupero?"
A voz soava aterrorizada "Me.. Mestre, su.. sua ene..energia vi.. vital está esgotada"
A boca de Astha cai aberta, mais antes que pudesse perguntar mas algo Fúria tinha respondido sua outra pergunta apressadamente.
"Mais mestre, não se preocupe, eu sei um meio de recuperar sua energia vital, e depois disso ela vai até mesmo aumentar muito, mais tem um problema.. " Fúria estava hesitante.
" DIGA" a voz de Astha estava fria.
"Me..mestre,essa técnica uma vez iniciada não pode ser cancelada, o problema é a duração.. " Fúria estava gaguejando várias vezes.
A voz de Astha estava cada vez mais fria enquanto perguntava" Quanto tempo? "
" Ci..cinc... cinco an..anos ", ao contrário do esperado, Astha estava calmamente analisando a situação," Meu corpo ficará desprotegido nesses 5 anos? " a voz de Astha estava desprovida de sentimentos.
" Hehehe não se preocupe mestre, somente um Deus poderia quebrar o casulo que a protege , e nenhum daqueles velhos ousaria profanar tua ascensão " diz Fúria com confiança.
Astha começa a pensar ignorando as palavras de Fúria , 5anos realmente parecia muito, mas pelas informações que ela tinha obtido pela 'técnica da origem' a vida útil nesse mundo era bem diferente da terra,e para um cultivador 5 anos não era muito.
" OK, comece essa técnica " diz Astha em voz decidida.
" Hehe mestre você não vai se arrepender, quando você acordar tudo será diferente "
E ao fim das palavras de Fúria, Astha sentiu como se algo dentro de si estivesse a ponto de ser libertar. Seus olhos fecharam e em seu reino espiritual, uma semente negra flutuava cheia de rachaduras.
A consciência de Astha começa escurecer, e junto ao som da casca da semente se partindo ela entra no mundo dos sonhos.
É assim 5 anos no reino dos sonhos se passaram...
Autor- Gente eu ainda não revisei o CAP então desculpa qlq erro, hehe byebye.
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Brincando com as Sombras?
FantasySinopse : 1 - Tu não teras nenhum sentimento por quem matas, ou morrerás com ele. 2- Bondade com o inimigo é crueldade com teus próprios. 3 - Lealdade só tem preço antes de receber o pagamento. 4- Seu túmulo será sobre a terra, e não dentro dela...