Era uma noite fria de inverno, o tempo estava nebuloso, na verdade quase tempestuoso. Quando mais uma vez me encontrei perdido no vazio de meus sentimentos, senti uma lágrima escorrer e ela quase que acariciava meu rosto como a mão de minha mãe em minha infância, lá pelas 03:33 ouvi minha própria voz ecoar do fundo de meu coração e percebi que estava chegando a hora.
Vi aquela mulher e está já era a terceira vez só neste ano que eu havia notado ela se aproximar, vinha ela vestida em veludo negro como a noite com um sorriso que causaria inveja até a mais brilhante das estrelas, só que desta vez notará algo diferente em seu olhar, o brilho de seus olhos vinham em um tom rubro. Ela passou do meu lado se assentou em uma cadeira e me disse.
-desta vez meu amigo, desta vez no vazio de sua solidão não terá como evitar me abraçar
Eu sorri de uma maneira quase insana, e lhe disse
- eu não estava fugindo de seu abraço e sim de não resistir a ele minha cara amiga.
Ela mais uma vez sorriu e se aproximou, então em tom meloso disse a mim
- antes que eu te leve para este passeio me conte por que as lágrimas de seu coração já não escorrem de seus olhos, mas agora elas deslizam de seus pulsos.
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confissões de um suicida do amor
Misteri / Thrilleras vezes e é em quase todas elas nos não vemos os dois lados da moeda, é este livro mostrará a face oculta do amor