Então, estamos aqui no aeroporto. Minha mãe e uma vizinha nossa também estão aqui. O nosso voo é anunciado.
Amanda: Está na hora. - Me despedi da minha mãe e fui me despedir da vizinha.
Vizinha: Não se preocupe, vou cuidar dela.
Eu: E você, que trabalha para o meu pai? - Ela assentiu.
Vizinha: Te mando notícias. - Assenti. Fomos até a área de embarque, nos acomodamos no banco do avião e esperamos chegar em Londres. Ainda não acredito que vou ver o meu irmão depois de muito tempo. Eu o via apenas em revistas com ele e sua esposa. Sempre vinha escrito "O segundo homem mais milionário de Londres" ou "Carlos aparece na festa mais badalada com a sua nova esposa."
Nunca vi o meu irmão, mas já ouvi meu pai falando dele, dizendo que "ele é um jogador e pretende ser profissional". No entanto, de mim, ele nunca falou. Fazer o que, dói, mas eu aguento.
Seis horas depois, o avião já pousou. Desço com a Amanda e vamos para o desembarque. Pegamos nossas malas e vamos até a entrada do aeroporto. Quando chegamos, vejo dois garotos, um parece ser familiar e o outro eu não conheço. Ele está com uma placa na mão escrito "Marie e Amanda". Fomos até eles.
Eu: Oi.
X1: Oi. - O garoto que parece familiar diz.
Amanda: Somos a gente.
X2: Vão são o quê?
Eu: É a gente. - Eles olham sem entender, e eu sorrio. - Marie e Amanda. - Pego a placa da mão dele e mostro. - É a gente.
X1: Ata, desculpa. - Ele me olha. - Não lembra de mim? - Olho sem entender. - Sério, achei que não tinha mudado muito. Já você não mudou nada, só cresceu, mas tirando isso, não mudou nada. - Ele me olha de cima a baixo.
Eu: Gustavo.
Gus: Aleluia, somos gêmeos, somos quase parecidos.
Eu: Não somos, somos gêmeos, mas não idênticos.
X2: Isso, ela tem razão. Não são idênticos mesmo. Ela é bonita, e você, feio.
Gus: Vai à merda, Henri. - Ele o empurra de lado.
Eu: Ah, essa é a Amanda. - Puxo ela.
Gus: Prazer, irmãzinha. - Ele bagunça o cabelo dela, e ela sorri. - Esse é o Henrique. - Ele o apresenta.
Henri: Me chama de Henri, por favor. - Aperto a minha mão. Ele fica me olhando, tiro a minha mão, e ele para de me olhar.
Gus: Vamos, né? - Gus pega a minha mala, e Henri pega a mala da Amanda. Vamos até o carro deles, que é uma Range Rover.
Eu: Uau.
Henri: Nunca viu uma Range Rover de perto?
Eu: Nunca.
Henri: Aqui em Londres, você vai ver direto. - Entramos no carro, eu e a Amanda atrás, e Henri e Gus na frente. Henri liga o carro e dá a partida.
Gus: Então, como está a mamãe?
Eu: Está muito ruim, mas agora, com o dinheiro que o papai deu, deve ajudar ela a melhorar.
Gus: Isso é bom. Com certeza, ela vai melhorar. Onde vocês estudavam?
Amanda: Numa boa escola, dizem que é a melhor do Rio.
Gus: Como conseguiram dinheiro para pagar?
Eu: Quando o papai foi embora, deixou um pouco de dinheiro. Mamãe começou a trabalhar muito e conseguiu pagar a escola. Ela tinha dinheiro guardado, mas houve alguns problemas e perdemos o pouco que tínhamos.
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O Cara que eu odeio
Teen FictionDO ÓDIO VEM O AMOR❤ plágio é crime Esse livro foi 100% plagiado da minha cabeça. Marie Santana, uma jovem brasileira de espírito livre, vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando seu pai, que havia desaparecido anos atrás levando seu irmão gêmeo...