Episódio: 4

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                 -Sofrimento-

(??:?? - 14/11/17)

Abri meus olhos devagar... estava tudo rodando e... de cabeça pra baixo.

A minha frente estava Boby, amarrado em um tronco, com vendas nos olhos.
Seu rosto estava completamente espancado.

Olhei em volta e percebi que estavamos em um tipo de Gaupão.

minhas mãos estava amarradas para trás, não conseguia me mover muito.

Vi minhas armas em uma mesa no canto do meio no Gaupão.

Olhei para Boby e susurrei;
"Ei boby! Psiu, tá acordado?".

Boby levantou sua cabeça e disse;
"Faz... isso parar...".

Ele não estava Lúcido, eu tinha que sair dessa sozinho.

Tentei me mexer de todos os jeitos, mas fui incapaz de conseguir fugir.

"Ora... ora... ora, me parece que nosso convidado acordou" disse um rapaz de terno e gravata entrando, com dois outros homens com bastões ao seu lado.

"O que você quer!? Você quer nossa comida? Nossas armas? Peguem-as mas nos deixe ir" disse eu.

Aquele rapaz olhou para o chão e por algum motivo deu uma gargalhada que chegou a me arrepiar.

"Na verdade, a unica coisa que eu quero, é você!" Disse ele apontando para mim.

"Por quê eu?" Perguntei.

"Bom a alguns dias atrás um grupo de militares e cientistas vieram até nós com uma foto sua, dizendo que eles nos pagariam com muitos alimentos e armas se nós o levassemos a eles vivo, bom aqui estamos!" Explicou o homem de terno.

Fiquei um pouco em silêncio para refletir, e pensar o por que deles estarem atrás de mim?.

Eles se aproximaram, e um dos seus capangas desceu-me e então os dois me levaram para o lado de fora.

"Sabe, esse povo não regula muito bem, eles deveriam saber que nunca se paga adiantado qualquer um... hahaha" disse o homem de terno me deixando com um pouco de medo.

"O que vão fazer comigo!?" Perguntei.

Ele me largaram ali de joelhos e se afastaram.
O homem de gravata puxou uma pistola e mirou em minha cabeça.

"Vamos... nos despedir" ele disse se preparando para apertar o gatilho...

Ele apertou... a arma disparou, e minha morte seria iminente.
Não tinha outra saída.

Mas não!

Ele errou, abri os olhos e vi que Boby tinha se soltado, e estava trocando socos com os capangas do homem de terno.

Aproveitei a oportunidade e corri para dentro do Gaupão.
Fui até a mesa e peguei a pistola a faca e o relógio.
Os guardei e então peguei a Besta com suas quatro flechas e corri para fora.

O homem de terno estava na porta da saída me esperando.

"O que foi anãozinho, está com medo!?" Ele disse querendo me provocar.

Ergui a Besta sem nem pensar e atirei aquela flecha no homem.

A flecha atingiu bem na perna dele, fezendo-o cair no chão de tanta dor.
Corri para fora e me deparei com Boby levando um tiro de um daqueles capamgas que ainda estava de pé bem na cabeça.

Boby caiu no chão já morto.
Levantei minha besta e atirei aquela flecha bem na cabeça daquele maldito.

Corri até Boby... e então como ultimas palavras disse;
"Adeus amigo...".

Me aproximei do homem que eu tinha matado e puxei a flecha encravada na cabeça dele e a guardei de volta.

Corri para longe daquele Gaupão o mais rápido que pude.

Cheguei a rua principal e com mimhas forças restantes parei em uma das casas e subi até o banheiro.

Deixei aquela Besta em cima do vazo e comecei a procurar por uma tesoura.

Até que achei uma... eu chorava enquanto me olhava no espelho e cortava meu cabelo liso e escuro.

O cortei até que ele ficasse bem baixo, tirei boa parte da mimha franja e fiz um pequeno topete.

Lavei meu rosto e me olhei novamente no espelho.
E então falei para mim mesmo;
"Aquele... Não era eu".

Peguei a Besta e voltei para rua.
Comecei a andar em direção da estrada, sentido a L.A.

Lá seria minha próxima parada, será uma longa viajem...

Continua...

O Diário De Um Sobrevivente: Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora