4° Capítulo

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Rodrigo

Já fazia duas semanas que estava morando aqui. - suspiro - Como eu queria voltar no tempo e aceitar a proposta do Haruky de fugir para a China antes de vim para cá. Minha vida estava um saco e um tédio só. Tive uma briga com meu pai hoje, só porque eu pedi "cautelosamente"se podia voltar para o Japão, e ele como sempre disse que eu não tinha responsabilidades não estava trabalhado e essas coisas todas. Reviro os olhos e pego o copo de cerveja que está a minha frente e bebo em um gole só.

- Parece que só você me entende! - digo embolado olhando para o copo que agora está vazio.

Como eu queria mudar essa situação. Olho no relógio do celular e vejo que já são 2:20 da manhã. Eu estava com o carro do meu pai que tinha pegado escondido. Peço para o garçom me servi mas uma dose de cerveja, e não demora muito para ele aparecer.

Minha cabeça estava explodindo. Como eu cheguei aqui em casa eu não sei, porque a minha visão estava completamente imbaçada e não conseguia enchegar muita coisa. Vou até a minha cama e apenas me jogo ali esperando o sol aparecer.

(...)

Abro os olhos e imediatamente e eles começam a arder, os fecho e passo as costas das mãos nos mesmo e me levanto ficando sentado na cama. Ouço algumas vozes vindo da sala e resolvo ir até lá. Abro a porta e caminho lentamente até a sala e vejo meu pai discutindo com a minha mãe.

- Que isso gente! - digo olhando para eles, que param de brigar e me fitam.

- Rodrigo! O que você fez com o meu carro? - diz meu pai num tom elevado.

- Como assim? - tento ser sinico e tentar ganhar tempo para pensar em algo.

- Não se faça de desentendido, você sabe muito bem do que eu estou falando! E sorte sua que hoje eu acordei de bom humor. - me analisa por um estante e fala - Você não estava com essas roupas ontem a noite, a onde você estava?

Ferrou, agora não tem como eu nem tentar tirar meu corpo fora da jogada. Sinto minha expressão ficar surpresa por ter deixado cenas do crime. Passo as mãos pelos cabelos e logo em seguida as tampo  com o rosto.

- Pai! - digo e modo o lábio inferior. - Eu não conseguia dormi, e então eu me troquei de roupa e fui dar uma olhada lá fora e então eu resolvi dar uma volta no seu carro e foi só isso que aconteceu eu voltei pra casa e dormi.  - digo levantado os braços.

Meu pai me analisa de novo e fala. - e aquele arranhão na lanterna do carro? - diz é levanta uma sobrancelha.

E nisso que dar encher a cara e não saber o que aconteceu depois. Tento lembrar do que aconteceu nessa madrugada e me lembro de que quando estava tirando o carro do estacionado sem querer tinha encostado em outro que estava na frente, so podia ter sido isso, mas achei que não tinha feito nenhum estrago. Olho para o meu pai e penso na primeira coisa que vem a minha mente.

- Não foi eu! - diante dessas palavras minha mãe se pronuncia.

- Talvez alguém deve ter arranhado sem querer quando estava na garagem do seu trabalho e você não viu.

Meu pai respira como se tivesse prendido o ar esse tempo todo.  Ele caminha até mim e me olha nos olhos.

- Meu filho, mentira tem perna curta. Mas cedo ou mas tarde ela vai ser descoberta. - diz é olha para minha mãe que abaixa a cabeça e logo em seguida ele sai indo para o quarto.

- Quero ver o arranhão.

Digo e vou até a garagem onde estava o carro do meu pai. O analiso por completo e a única coisa que vejo é um simples arranhão no farou da frente não dava nem pra ver direito.

Reviro os olhos e vejo meu pai preste a sair de casa para ir trabalhar. Ele me olha e fala.

- Não faça mas isso, você já tem 18 anos. Tenta criar responsabilidades.- suspira -  E se você quiser realmente dirigir um carro vá trabalhar para pagar sua carteira de motorista. Porque você não está me dando esperanças para investir em você. - diz é sai de casa.

Pode não parecer mas aquelas palavras me machucaram um pouco.

Tamar

Estava na cozinha lavando a louça ouvindo a música da Marcela Tais, quando eu sinto braços fortes me abraçar por trás e tirar meus fones de ouvido.

- Nossa mãe está te chamando. - diz Fernando gritando e se afastando de mim, e me deixando quase surda.

- Você que me matar do coração! - digo colocando a mão do peito. - Levei um susto.

Medrosa! - diz é faz careta.

Minha mãe aparece na cozinha discando no celular e diz.

- Tata! Você vai fazer o almoço hoje,  tenho que resolver um assunto do trabalho. - ela levanta a cabeça e deixa um beijo na minha testa e a do Fernando. - volto mais tarde!  - diz é sai.

- To com fome! - diz Fernando colocando a mão na barriga. Eu lanço um olhar de reprovação e falo.

- Então me ajuda a preparar o almoço. - digo abrindo a torneira e lavando as mãos.

- E o que você vai fazer? Estou querendo comer batatinha frita e frango hoje.

- Vai ficar querendo, porque o que eu vou fazer vai ser uma bela panela de miojo.

(...)

Já era 2 horas da tarde e minha mãe não tinha chegado ainda. Termino de limpar os quartos e vou caminhando lentamente para o sofá e me cento ao lado do Fernando.

- Amanhã vai completar mas um ano que "ela" se foi. - diz com a voz baixa e triste. Olho para seu rosto e percebo que está com um olhar distante.

- Eu sei! - suspiro - Mas depois de amanhã é o aniversário da mamãe. - digo tentando desviar do assunto que mexia comigo.

- E verdade. - diz é me fita. - o que vamos fazer para ela?

- Um que tal chamar a Tia Laura para passar o aniversário da mamãe com a gente! Ela vai amar a surpresa.

- Ótima idéia, vou mandar uma mensagem para ela. - diz Fernando  digitando freneticamente no seu celular.

O Deus tomara que dê tudo certo nesse aniversário.


"Perseverança e na coisa certa , teimosia e na coisa errada. Então para de teimosia. "

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Que Deus te abençoe! ♡
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