Capítulo 12 - Amazônia, a Pedra da Água

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Várias horas de viagem após sair da escola Eliot Dean, Samantha e Henry aterrissaram por volta do meio dia em algum lugar no norte do Brasil onde estava localizada a Floresta Amazônica e após uma longa caminhada eles já estavam exaustos.

- Droga, Dean. – Samantha gritou inconformada. – Porque tivemos que descer tão longe do local onde a pedra está? Estamos andando no meio dessa floresta maldita faz horas.

- Já explicamos para você Samantha. – Henry olhou para Samantha. – Os Pégaso não podem vir até aqui por causa da forte energia mágica que a pedra está emanando, e também já estamos há menos de um dia de caminhada da região onde está a pedra.

- Cavalos idiotas! – Samantha murmurou novamente. – São fortes o bastante para atravessar um oceano voando, mas não aguentam um pouco de magia.

Enquanto Samantha reclamava, Dean começou a correr desesperadamente floresta adentro.

- Venham rápido. – Dean gritou com os outros enquanto corria. – Vocês têm que ver isso.

- Ele devia ter ido com outro grupo Samantha. – Henry retirou um revolver do coldre, se preparando para a batalha. – Louis seria um líder melhor não acha?

- Fique quieto. – Samantha correu puxando Henry pelo braço. – Algo aconteceu para ele correr tão rápido, vamos ver o que é.

Após alguns segundos correndo, Dean, Samantha e Henry se depararam com um rio gigantesco que mal dava para ver a outra margem.

- Mas que diabos... - Samantha deu um grito de susto e incredulidade – O que é isso? O mar?

- É o rio Amazonas. – Dean olhou maravilhado para o rio. – Não é incrível?

- Com certeza. – Henry guardou a arma. – Mal dá para ver a outra margem.

- Vamos seguir o curso do rio. – Disse Dean olhando para Samantha e Henry. – A pedra da agua deve estar em algum lugar próximo ao rio.

E assim Dean, Henry e Samantha foram em direção à pedra da água seguindo o curso do rio e poucos quilômetros à frente encontraram uma pequena canoa onde uma um rapaz com cerca de um metro e oitenta, roupas um pouco rasgadas e um chapéu de palha aguardava sozinho remando correnteza acima.

- Eu estava esperando por vocês. - Disse o jovem misterioso.

- Quem é aquele garoto? – Samantha apontou para o jovem na canoa. – Sinto uma poderosa energia vindo dele.

- Eu também. – Dean olhou espantado. – Mas parece um simples camponês. Vamos até lá perguntar.

- Ei garoto, - Henry sacou o segundo revolver e apontou ambos para o garoto na canoa. – Quem é você?

- É educado se apresentar antes de perguntar nomes não acha? – O garoto se abaixa e coloca uma mão na água. – E apontar também não é educado garoto.

- As armas estão captando hostilidade nele. Magia do Trovão, Disparos de Relâmpago!

Dois relâmpagos saíram das armas de Henry na direção do garoto que por sua vez lançou algumas pequenas gotas de água em uma velocidade quase imperceptível acertando os relâmpagos e destruindo-os.

- Que impressionante. – Henry olhou espantado enquanto suas armas ainda fumegavam. – Ele não invocou nenhuma magia e destruiu meus disparos.

- Não viemos em busca de conflito. – Dean tomou a frente e falou com tranquilidade ao jovem. – Peço desculpas pelo meu amigo, eu sou Dean Axion e esses são Samantha Havoc e Henry Chandler somos da Eliot.

M.A.G.E.Livro I - As Pedras ElementaresOnde histórias criam vida. Descubra agora