Cap. 25

107 12 5
                                        

Tento me soltar, mas sem sucesso, estava nervosa e fraca . Tento andar com a cadeira até a mesinha onde estava o celular fixo. Pego o celular com a boca, pois meu braços estavam presos na cadeira. Jogo o celular em cima da mesa do centro, e tento lembrar o número do Otaviano, demoro cerca de 5 minutos, mas logo lembro e começo a digitar os números com o queixo, coloco no viva voz e logo ele atende

Ligação on:

Mo: Ota-falo nervosa

Ota: oi meu amor, porque você está nervosa?

Mo: ota, eu vim falar com o Klebber, e ele começou a me bater e agora eu To presa em uma cadeira, me ajuda por favor

Ota: ai meu Deus, aguenta firme, eu já To indo

Off

Espero o Ota por alguns minutos, mas ele logo chega, arromba a porta que o Klebber havia deixado trancada, corre em minha direção e me solta

Mo: otinha- falo lhe abraçando

Ota: vem meu amor, vamos sair daqui logo

Ele me pega no braço e me leva correndo para o carro

Mo: aí minha barriga

Ota: o que foi? Tá doendo? Aí meu Deus, o bebê

Mo: AÍ, tá doendo muito, AÍ

Narração ota on:

Sai em alta velocidade, ultrapassei não sei quantos sinais vermelhos. Assim que chegamos no hospital, a peguei no colo e entrei correndo

Ota: por favor me ajudem

Enfermeira: o que aconteceu senhor?

Ota: minha mulher está grávida, e tá com muita cólica

Mo Pensamento on:

Estava com muita dor, mas quando ouvi aquele "minha mulher" senti um grande alívio, e uma felicidade tomou conta de mim
Off

A enfermeira colocou ela na maca

Ota: cuida bem da minha mulher e do meu filho

Fiquei esperando na sala de espera por muito tempo, não estava mais aguentando, quando vejo um médico vim em minha direção

Médico: senhor otavino Costa

Ota: sou eu

Médico: me acompanhe por favor

Moniota- life together Onde histórias criam vida. Descubra agora