O vampiro e o psicopata.

Primeiro dia na faculdade

O café da manhã foi praticamente tranquilo, eles compraram tudo e ficaram como felinos bem domesticados ao meu redor. Mas hoje o fetiche de Leonard pareciam ser as mordidas, das quais ele parecia disputar com o primo.

- Qual é sua matéria na faculdade, Lu? - Disse Leonard assim que sai do banheiro enquanto arrumava o cabelo num espelho grande que eu possuía. Estava como um, nerd, só que elegante. Vestia um suéter muito moderno e nada de gravata, ficava muito bonito. Ele esperou eu me aproximar.
- Gastronomia. - Disse e ele foi para trás de mim, ajeitando minha camisa social e minha saia preta. Antes que eu pudesse pegar meus sapatos ele me deu um par de sapatos pretos de salto pequeno estilo boneca. Quando tentei negar ele fez uma feição assustadora e eu decidi seguir os planos.
- Você ja intoxicou a menina com esse estilo brega? - Falou William. Ele vestia-se com um  jeans, camiseta e jaqueta de atleta. Ele jogou meus óculos longe e soltou o cabelo preso num rabo de cavalo. Empurrando eu e seu primo para fora do quarto.

Leonard ficou bravo, mas não reagiu. Apenas suspirou me puxando pelo ombro até o carro. Eu levei apenas um mochila com o básico do primeiro dia. Ansiosa e meio preocupada. O carro que eles usavam era um Mercedez, fui convidada a sentar atrás, enquanto os dois trocavam banalidades no banco da frente.

- Almoçamos lá mesmo? - Perguntei e eles confirmaram com a cabeça, me ignorando o caminho inteiro. Quando chegamos notei que eles faziam algum sucesso, afinal tinhas garotas esperando eles e alguns rapazes.
- Eu acompanho ela.  - Disse Leonard me puxando pela cintura em direção aos prédios e cumprimentando seus colegas, todos caras extremamente inteligentes, que ficaram falando de cálculos e me olhando estranho. - É minha garota, não olhem muito. - ele falou meios ríspido. Quando chegamos na minha sala ele apenas mordeu as costas da minha mão e deu uma piscadela.

Só retornei a vê-lo depois que a aula terminou, afinal ele ja estava na porta me esperando. Mas notei um detalhe, não tinha mais nenhum corte hoje. Meu sangue fazia eles regenerarem? Quando me aproximei de Leonard, uma estúpida inocente, notei que William não estava muito longe mas antes que pudesse acenar para ele, Leonard segurou meu pulso e me puxou.

- O que houve? - Perguntei estranhando, ele podia ser um cara possessivo, mas não me impediria de um simples gesto.
- Ele é de outra categoria, ele é um cara cool, aqui ele e nós somos de mundos distintos. - Ele tentou explicar. Enquanto me puxava para o refeitório meio contra gosto.
- Desculpe, achei isso era coisa de colegial, sabe? - Eu disse, meio culpada por tê-lo incomodado com minha estúpida inocência. Quando chegamos no refeitório fizemos uma bela bandeja e fomos sentar com um grupo de estudiosos. Eles não se vestiam diferente de nós e pareciam confortáveis com números e coisas complicadas. Leonard falava mais com outro cara, que tinha olheiras enormes e ficava me encarando. Leo era um louco? Sim. Mas aquele cara estava um nível acima. Grudei em Leo o almoço inteiro. Que era bem longo, por sinal.

Quando terminamos e saiamos da mesa topamos com William e seus amigos. Não consegui cumprimenta-lo devido á Leonard me colocar para trás. Eles jogaram uma casca de banana na cara do amigo de Leonard e eu fiquei assustada. Mas ele não reagiu e o bando foi embora. Quando saímos eu ofereci um guardanapo para o mesmo mas ele estava furioso e Leonard falou que era melhor nos afastarmos.

Eu estava sentada bem perto de Leonard quando vi William observando de longe. Ele parecia bem incomodado com tudo aquilo. Mas não podia fazer nada. Não tive companhia para voltar a sala, mas descobri que a segunda maratonas de aulas foi cancelada e topei com William descendo a escada para ir ao pátio.

- Não vai estudar Lune? Achei que fosse uma das certinhas. - ele disse zombando enquanto descia comigo.
- Não tenho aula. Acho que vou passear ou ir á biblioteca.- Disse dando de ombros. Mas senti um sorriso zombador nele. Logo este me pressionou na parede e me encarou.
- Então acho que poderíamos nos divertir juntos...sabe? Eu não gostei daquela proximidade toda com Leo, e quero que saiba que não é assim que funciona comigo. - Ele apertou meu rosto com as mãos e me beijou ali mesmo. Um beijo violento e cheio de mordidas. Finalizado com um corte no meu lábio. Ele me deu um lenço e me colocou nos ombros.
- Você...Como você...Espera!!! - Eu gritei mas não adiantou, ele só me desceu quando estávamos num campo de treinamento. Jogou um livro no meu colo, embalado. Era um livro novinho de culinária. Eu ri, então era isso que ele queria que eu cozinha-se para ele?

Eu fiquei encanta com o livro e fiz algumas anotações sem prestar atenção nas pessoas envolta. Quando fui buscar por Willian notei as animadoras, lindas e atléticas, me encarando com um ar tremendamente esnobe. Enquanto eu descia as escadas fiquei vendo o estranhamento dos jogadores quando William se aproximou de mim e me enlaçou.

- O que foi, criança? - Ele parecia tenso, estava cansado de um longo treino e um pouco incomodado com os olhares externos.

- Não está na hora de irmos? Temos que comprar alguma comida decente, esse livros é complexo e precisa de algumas coisas meio específicas. - Comentei, criando um pequeno espaço e mostrando o livro. - E outra, Leonard não vai ficar preocupado se não em ver na minha sala?
- Tudo bem, vou tomar uma ducha. Me espere nas arquibancadas e não fale com ninguém. - Ele me roubou um beijo rápido e seguiu para ducha com os outros jogadores. Eu subi alguns degraus antes de sentir algo me atingir no calcanhar. Procurei por William, mas não o vi. Vi apenas as metidas animadora subindo a escada. Eu acabei derrubando meu livro novo e caindo de joelhos nos degraus.
- Okay, menina estranha. Quem você pensa que é? - Disse uma de uniforme diferenciado, com cabelos longos castanhos e uma maquiagem forte. E, meu deus, como aquela garota era alta e magra.

- Eu sou a dona da mansão onde ele mora. - Eu me levantei e encarei ela e as amigas dela. Se ela achou que era fácil em subordinar, estava errada. - E você quem pensa que é? Não me diga, pela maquiagem careta julgaria que é algum tipo de Drag Queen. Mas pela ausência de modos deveria te considerar uma caipira infantil de classe baixa que só conseguiu entrar na faculdade por que fica pulando que nem louca balançando "pompons" como uma guria de 10 anos. - Ela ameaçou avançar em mim e eu fiz o mesmo. fiquei cara a cara com ela. Se ela era perigosa eu era muito mais. - Vamos, mostre sua classe. Não espero muito de gente como você.

Ela foi afastada pelas amigas e senti as mãos de um homem nos meus ombros. Olhei para trás e vi Leo com uma feição de poucos amigos. Ele me colocou para trás e pegou a pedra que tinha sido tacada em mim e olhou para a animadora de torcida.

- Começa a correr, vadia. - Não demorou nem um minuto todas as animadoraa corriam. William topou com a princiapl, recém saido da ducha, com roupas casuais, a segurou pelos ombros e abertou.
- Sorte sua que você é mulher ou te estraçalhava. Encoste nela de novo e provará de algo péssimo. - Ele a largou e andou até mim. Junto de Leo, todos fomos para casa.
Mas aquela garota não ia deixar barato o que aconteceu hoje, eu sabia.