Capítulo 36 - Well Run Away If We Must (Parte 2)

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– E como veio parar aqui? – eu estava pensando em um jeito de fugir. – Garota. – ele gritou irritado e eu me assustei.

– Estava em uma festa na casa do Nandinho e...

– Ahh, já entendi tudo. – só então pude enxergar seu rosto medonho. – Festa na casa do Nandinho, americana. – ele sorriu maroto. – Agora sim ele está investindo bem nas vagaba.

– Não... Eu sou casada!

– Não sinta vergonha da vida que leva meu bem. – mais dois passos e ele chegava perto de mim.

Eu já estava com o corpo colado na parede de tanto dar passos pra trás. Eu estava em pânico pelo jeito com o qual ele me olhava e quando ele levou as mãos tocando meu corpo, aquilo me causou um impulso fazendo com que eu desse um murro nele.

– Tira a mão de mim. – gritei chorando tentando me livrar do encalce que ele fez.

– Calma que eu vou cuidar muito bem de você princesa. – ele disse passando a mão em meu rosto e eu me debati tentando me livras dos largos braços dele.

– Me solta pelo amor de Deus me solta. – implorei com os olhos cheios de lágrimas. – Eu não sou prostituta, eu não moro aqui...

– Você não vai se fazer de difícil só porque eu não tenho grana pra bancar esse corpinho lindo. Nada do que eu fizer vai ser errado, você está na minha área princesa. – ele beijou a curvatura do meu pescoço.

Dei um soco com força no abdômen dele e ele riu e depois segurou meus pulsos com força. Ele começou a tentar beijar minha boca, mas eu desviava balançando freneticamente a cabeça e implorando para que ele parasse.

– Eu sei o que você quer meu anjo. – ele sussurrou em meu ouvido. – Eu vou fazer você se sentir melhor. – ele mordeu minha orelha com força e eu gritei.

Eu estava tentando lutar contra ele, mas uma de suas mãos prendia as minhas com muita força enquanto a outra mão livre me molestava. Sua mão estava dentro de meu sutiã tocando meus seios, minha voz estava ficando rouca de tanto gritar.

– Moço eu estou grávida. – disse em meio às lágrimas. – Pelo meu filho não faça isso, por favor...

Ele segurou em meus braços com força e olhando meu corpo com desejo sorri safado.

– Como você e seu filho, vadia. – ele lançou um tapa em meu rosto, cuspi na cara e outra vez levei um tapa.

– Justin. – gritei arranhando a garganta, ele tinha que me ajudar, ele tinha que aparecer. – Justin, por favor, socorro. – ele rasgou a parte de cima do meu vestido, mas não teve tempo de prosseguir.

Justin o lançou longe e ele se desequilibrou caindo no chão.

– Filho da puta! – Justin correu na direção dele e deu um chute certeiro no rosto do cara.

– Toma Cassidy. – Alfredo me entregou a camiseta dele.

Justin surrava o cara feito louco. Chute na cabeça, no abdômen ele não deu um soco; só dava bicas, na cabeça e na barriga. Cobri os olhos quando ele pegou uma barra de ferro e começou a surrar mais ainda o cara.

– Pera aê Justin. – Alfredo o interviu.

– Eu vou matar ele. – Justin estava com o rosto todo suado e alguns respingos de sangue enquanto o cara agonizava no chão.

– Leva pro micro-ondas. – Alfredo disse.

– Eu já aprendi a lição. – o cara disse com dificuldade.

Soul Rebel - Second SeasonOnde histórias criam vida. Descubra agora