A Vida De Uma Pensadora

Chegada Inesperada

Acordei cedo como de costume parece que meu corpo ainda não entendeu que estou de férias. Tentei enganar o meu corpo sobre a hora mas desisti e me levantei, quando cheguei na sala observei que tinha uma mala que eu tenho certeza que não estava ali ontem, eu escuto alguem me chamar.
-Bia!
Olho assustada. Era meu primo-pra falar a verdade ele nem é meu primo mas as nossas famílias estão tão próximas que eu considero ele assim- eu fiquei abismada com a presença dele.
-Bruno, oque você tá fazendo aqui?
Perguntei assustada porque ninguém me falou nada e nem mesmo ele.
-Vou passar umas semanas aqui, pois meu pai irá viajar e não confia em deixar a casa comigo.
Começamos a rir, pois ele é uma peste
- Também né, dá última vez que fizeram isso quase que você coloca fogo na casa, com aquela festa idiota!
- Bia a ideia da FESTA IDIOTA foi totalmente sua ou você esqueceu!?
Comecei a rir porque foi a culpa foi toda minha é o coitado levou toda a culpa, quem manda ser mas velho.
- Sei de nada querido!
Minha mãe surgiu do nada e deu um abraço enorme no Bruno e fez o maior escândalo
- MEU FILHO QUE SAUDADES DE VOCÊ! Porque você não avisou teria feito uma comida melhor hoje.
- Tia eu vo passar um bom tempo aqui a senhora pode fazer oque quiser pra mim nesses dias
Eu olhei com uma cara feia na hora, peguei as malas dele é fui levando pro meu quarto, pois ele dormia no meu quarto pois tem uma cama de reserva graças a minha irmã que foi embora para a faculdade e me deixou aqui no tédio,ela era a alma dessa casa sem ela aqui a casa ficava tão chata.
Ele veio atrás de mim pra encher meu saco com certeza, hoje eu não tava afim de ter ninguém comigo mas tudo bem, ele vai da uma bagunçada na minha vida como sempre vai ser legal.
Não sabia como ou quem tinha trazido ele pois papai tava viajando, mamãe não saio de casa então resolvi perguntar pois a curiosidade tava me matando
- Ei você veio com quem?
- Sua imbecil - ele mim chamou de imbecil nem faz 10 min que ele tá aqui e já tá mim chingando, olhei para ele com uma cara feia - que pergunta ridícula, claro que foi meu pai né tu acha que ele vai me deixar andando só, ele sempre pensa que vou fugir pra outro canto.
Fez uma careta e se jogou na cama, como se não quisesse me ouvir ou quisesse ficar só naquele momento. Me levantei e sair do quarto sem dizer nada não fazia ideia do que estava acontecendo? ou o porquê ele não quis ir com os pais? ou porque ele tava tão chateado? Cheguei perto da minha mãe e comecei a ajuda-la no café da manhã mas as perguntas não saiam da minha cabeça precisa chegar nele e conversar mas como eu iria fazer isso?
Ele não desceu pra tomar café e quando fui chama-lo estava dormindo e tive pena de acordar. Ele só veio sair do meu quarto já era quase de noite nesse tempo que ele estava dormindo passei a tarde toda entediada lendo um livro sentada na sacada da varanda da que de casa.
Eu tava entertida no livro e não percebi quando ele chegou perto de mim
- Ei!
Tomei um susto quase que caia da varanda.
- Você que me matar. - Mas percebi que a cara dele não estava muito bem - porquê você está com essa cara?
Ele ignorou totalmente a minha pergunta
- A gente poderia dar uma volta, queria ver nossos amigos, eles ainda moram por aqui?
- Moram sim, vou falar pra mãe para ela não morrer porque você sumiu.
Ele fez uma careta mas não falou nada ficou ali parado me esperando voltar, entrei avisei a ela e sai quando voltei ele tava sentado me esperando, saímos e fomos de casa em casa pra ele ver todo mundo.
Quando cheguei tava super cansada nem queria comer tomei banho e fui direto pra cama, mas não consegui dormi porque eu não estava reconhecendo o meu Bruno, essa tava tão sem sal que tava me dando medo. Mas ignorei meus pensamentos ridículos de que talvez ele tivesse passando por alguma coisa que ele por acaso não tenha me contado e peguei no sono.