Capitulo: 2

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Tenha uma boa leitura. Espero que gostem tanto quanto estou gostando de escrever. Não pare de comentar e, se quiser, coloque sua pequena estrela.

:::Um ano depois:::
Sexta-feira, março de 2013

*Aisha*

— Estás linda com esse vestido branco. Se vire para mim, Shana. — Aisha estremeceu ao ouvir aquela voz autoritária, tão nojenta e que tanto odiava.

Aisha estreitou os olhos e obedeceu, engolindo a sensação do seu toque no seu ombro e com a outra mão, ela podia sentir os dedos se entre metendo contra os seus longos e ondulados cabelos. Xavier, o seu patão, enfiou a cabeça no pescoço dela e apertou-a contra a parede fria, mais um passo em frente e Aisha não podia se mover, o seu corpo tremia de medo. Ela virou a cabeça para a porta implorando que alguém aparecesse e foi quando Deborah entrou no vestiário.

— Sr. Xavier, Pedro está procurando por você. — Aisha agradeceu mentalmente Deborah por aparecer no mesmo estante.

Xavier soltou Aisha e ajustou a gravata que tinha sido amassada.

Aisha ficou olhando para Debora, esperando que ele saísse. E foi então que suspirou de alívio.

— Enquanto ele não me tiver não vai descansar, Deborah. Não sei mais o que fazer. — Aisha sentou-se na poltrona e apoiou os cotovelos sobre as pernas trêmulas.

— Você é a única que ainda não se deitou com ele, Shana. — Confirmou Deborah.

Aisha estremeceu com o pensamento, pois ela era virgem e perder sua virgindade para ele seria um tremendo choque. Ela voltou para a cadeira em silêncio, pegou o pincel e começou a trilhar pó pela sua testa suada. Seu olhar de cristal verde atravessou o espelho ao encontro dela mesma. Não havia maneira de encontrá-la, Aisha já não se reconhecia mais.

— Vou sair esta noite. Aisha remexeu-se no assento e olhou para Deborah no reflexo do espelho. — Xavier disse que hoje vou ter que sair com um cliente muito importante.

— Você está preparada? — Deborah perguntou, conhecendo a resposta de sua amiga.

—Não! — Respondeu triste.

— Faz seis meses que não sais da Casa Vermelha, a ultima vez que saíste foi um fracasso, quase te mataste contra aquele carro, ... — Déborah falou colocando seus cabelos loiros para trás da orelha. — Não adianta tentar fugir daqui, Xavier sabe exatamente os nossos passos.

— Por esta razão, não sei como vou me comportar assim que eu sair. — Murmurou.

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A força de um abraço indomávelOnde histórias criam vida. Descubra agora