A força de um abraço indomável

Capítulo: 12

Tenha uma boa leitura. Espero que gostem tanto quanto estou gostando de escrever. Não pare de comentar e, se quiser, coloque sua pequena estrela.

::: :::

*Aisha*

— Idiota, esse rapaz é um idiota. — Aisha disse em voz baixa enquanto passava o sabão sobre o seu corpo molhado. — Quem ele pensa que é, só porque ele me tirou da rua quase morrendo não lhe dá o direito de falar-me assim. Eu, Aisha, nua, na sua cama... Ele chamou-me de louca?, Realmente ridículo.

Quando Aisha terminou de se banhar, ela ouviu ruídos vindo do interior do quarto. Assustada, ela sai debaixo do chuveiro e envolve a toalha em volta do seu corpo. Ela abre a porta e os barulhos se aproximam, até que ela grita desesperada; "Não! O que está acontecendo aqui?"

Ela encontra Jaime encorajado pelos guardas de segurança de Xavier. Ele estava ajoelhado no chão com as mãos atrás da cabeça e uma pistola silenciosa estava pressionada contra a sua testa.

— Você, mocinha, eu quero você no carro agora!

— Dimitri, o que está acontecendo aqui... por que você está fazendo isso com ele?

Aisha fica paralisada e, de repente, ela ouve um barulho de algo se quebrando. Dimitri havia disparado na televisão ameaçando Jaime, ele seria o próximo a ser atingido se ela não lhe obedecesse.

— Pegue-a e leve-a daqui. — Dimitri ordenou.

— E o cara? — Um dos guardas de segurança perguntou a Dimitri.

— Você sabe o que fazer com ele. — Respondeu-lhe severamente.

— Dimitri, não o machuque. Ele não me fez nada, simplesmente ajudou-me. Não seja miserável, e sai daqui. — Ela pediu nervosamente.

— Agora! — Ordenou Dimitri furiosamente.

— Estupido não me toque. — Aisha gritou enquanto estava a ser carregada no colo. — Tire essas mãos sujas de mim... — Aisha golpeia a parte de trás do segurança e cai no chão. Depois de cair, é atingida com a arma de fogo na testa, fazendo-a desmaiar imediatamente com o forte impacto.

Já na casa vermelha ela desperta com uma forte dor de cabeça.

— Onde es ... estou ... — titubeou de fraqueza, mas conseguiu continuar. — Xavier, onde estamos? — Ela pergunta finalmente, cambaleando suas palavras.

— Onde você estava? — Xavier perguntou sobre a sua pergunta. — Saia daqui, vou cuidar do resto. — Ele falou para o seu segurança.

— Xavier, eu posso explicar pra você...

Xavier esbofeteou a cara de Aisha assim que ela tentou se explicar.

— Vadia imunda, o que você fez?

Um toque na porta e a mesma se abriu a revelar o Doutor Manuel. O doutor Manuel é um homem de 55 anos de pele clara, alto, de corpo largo e olhos cheios de horror, aguados e vermelhos.

— O que ele faz aqui, Xavier? O que está a acontecer, diga-me por favor...

O médico aplicou uma injeção na veia do braço de Aisha, a que logo ficou tonta, mas ainda atenta no que estava a acontecer, ela olhou ao redor e percebeu que estava na enfermaria onde as meninas recebiam os seus cuidados médicos.

Ela está deitada numa maca e as suas pernas estão abertas, expondo-se à luz para ser examinada. Aisha queria se mexer, mas não tinha forças o suficiente, vomitaria de repugnância se o exame prolongasse.