Capítulo: 3

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Tenha uma boa leitura. Espero que gostem tanto quanto estou gostando de escrever. Não pare de comentar e, se quiser, coloque sua pequena estrela.

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*Aisha*

— Avó, obrigada por ter vindo.

Nessa altura, a pequena bolsa de Aisha caiu no chão, nem teve tempo de olhar para o rosto do Neto de Orlando. Ela sentiu-se intimidada sobre o incidente e sua postura desfavorável, aproveitou a distração deles e saiu de perto em busca de algo para se refrescar.

Aisha caminhou cautelosamente e sentiu que alguém a observava, e foi quando surgiu o primeiro desconforto. Ela era uma prostituta, a mais famosa pré-paga na casa vermelha, a garota que recebeu mais ao saber como satisfazer seus clientes. Aisha era a garota mais linda do bordel e, por sua beleza, ela poderia ser procurada em qualquer lugar do mundo. Ela amaldiçoou seus pensamentos e sentiu um enorme desejo de sair desse lugar isolado, de pessoas boas e educadas, não que não fosse. Aisha e as meninas recebiam aulas a cada duas vezes por semana de etiqueta. Ela simplesmente não caminhava com os pés na cabeça porque não estava autorizada.

 Ela simplesmente não caminhava com os pés na cabeça porque não estava autorizada

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— Está tudo bem? Porque saiu assim? —Orlando, vendo seu rosto pálido abraçou-a. Aisha sentiu-se protegida por seus braços longos e fortes. E então ela notou um forte olhar de desaprovação do jovem sobre os inofensivos atos do avô, novamente Aisha não conseguiu ver seu rosto bem por estar um pouco distanciado. Ele não parecia feliz. Ela nem se importava. Ela encolheu os ombros e deixou Orlando abraçá-la. Então ela pensou por que ela tinha feito isso. Porque ela se deixava levar por seu olhar perturbado. Aisha então encolheu os ombros mais uma vez.

— Eu estava procurando algo para beber. — Sem demora, apareceu um garoto com copos de champanhe.

Fazia uma hora e Aisha estava entre tantas pessoas estranhas olhando para ela com desdém, alguns discursos e risadas espalhadas pelo vasto espaço, e ela já se sentia cansada.

— Vamos para um lugar mais quieto? — Perguntou Orlando.

— Sim! — Aisha assentiu com a cabeça.

Eles deixaram o restaurante e, novamente, Aisha colocou o braço direito escondido em Orlando. E por impulso, ela olhou para trás no pressentimento de ser observada e agarrou sua cintura, mas como ela não viu ninguém, ela afastou o sentimento e continuou andando.

— Você vai gostar de conhecer meu neto — Orlando disse com orgulho em sua voz. — Infelizmente, hoje não foi possível que você o conhecesse. Quando eu fui apresentá-lo, você não estava mais do meu lado.

A força de um abraço indomávelOnde histórias criam vida. Descubra agora