Capitulo14.

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~ John On ~

Respirei fundo entrando no palco para o ensaio geral. Gary era controlador. Tive que bater o pé e dizer que EU escolheria a música que cantaria.

Gary ficava puto, mas ao menos estava fazendo seu trabalho direito.

• Algumas horas depois •

Mel, eu e Ann resolvemos pedir comida japonesa e pizza pra jantar. Chamamos Luke. Ele veio rapidamente é claro. Fale o nome Melany Benson e ele ta dentro do que quer que seja. Ele tem um barranco por ela.

- Como foi com o Gary? - Mel perguntou abrindo a caixa de pizza.

- Um saco - respondi pegando um pedaço de pizza e o mordendo.

- Há! - Mel gritou - John, você vai dar graças.

- Por que eu? - perguntei.

- Porque você comeu antes de dar graças. - ela respondeu.

Rolei os olhos.

- Senhor, obrigado por essa comida. Amém. - dei graças.

Olhei para meu e ela deu os ombros como quem diz " poderia ser pior ".

- Sirvam-se - Ann falou.

Estávamos no meio da pizza quando Ann se levantou e disse:

- Preciso ir ao banheiro.

A expressão dela era quase culpada. O que é estranho ja que ela nao fez nada a nao ser comer e rir das besteiras de Mel e Luke.

Fingi que meu celular tocava e pedi licença.

Eu sabia que nao podia entrar no banheiro feminino, mas entrei mesmo assim. Havia apenas um dos boxes sendo usados e de lá saíram barulhos de vomito. Fiquei alerta. Bom, de duas uma: Ou Annie estava gravida ou ela tinha distúrbio alimentar.

Passaram-se cinco minutos até ela dar as caras. Estava pálida e ficou ainda mais quando me viu.

- John... - ela murmurou.

- Você tá gravida? - perguntei e ela me olhou espantada, confusa e incrédula.

- O que? Claro que nao. - ela negou.

Na boa? Eu preferia a gravidez. Ann tinha uma doença que poderia mata-lá e o pior é que a mataria com o consentimento da própria. E nem pensar que ela daria uma de Harry Potter e " abraçaria a morte como uma velha amiga ".

Suspirei.

- Desde quando você tem isso? - perguntei.

- Isso o que? - ela perguntou se fazendo de desentendida.

- Esse distúrbio alimentar - falei.

Ela engoliu a seco.

- Nao conta pra ninguém, por favor - ela suplicou.

- Annie... - tentei falar, mas ela me interrompeu.

- Você nao entende... Nunca teve que se menosprezado por ser quem é. - ela disse segurando as lagrimas.

- Você é quem pensa. - falei - vamos, me conte. Tenho todo o tempo do mundo.

Ela suspirou e começou a contar.

Contou como se sentia feia e gorda e como sua mae gostava de jogar na cara dela todas as suas falhas. Ela contou o modo que era tratada pelo pai e sobre a auto-multilacao.

- E é isso - ela completou.

- Você precisa de ajuda - falei o obvio - urgentemente.

Ela assentiu.

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