Capítulo 4

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     -Jully aonde você vai?!
     -Resolver essa história de uma vez por todas vó!
     -Mas você não pode sair assim! E você é só uma criança!
     -Vó, eu sei me cuidar! Eu já tenho 16 anos!
     -Mas Jully...
     -vó... escuta...Vai ficar tudo bem...Eu vou voltar sempre que precisar...você não precisa ficar preocupada, eu só vou resolver essa história e depois eu volto...Eu prometo...-Nessa hora dou um logo abraço na minha avó e depois em meu avô.
     Sai correndo da casa dos meus avós como nunca havia antes, era como se algo tivesse tomado conta do meu corpo, tudo o que eu queria era ir na cidade grande, achar meus pais e trazer-los de volta, mesmo que seja uma missão quase impossível.
     Passei horas andando até conseguir chegar, na minha mochila havia somente 100 euros, uma muda de roupa e produtos higiênicos, pois eu tinha saído na maior pressa. Entrei em uma lanchonete  e pedi um pão de queijo e um suco, eu tinha que economizar... depois entrei direto no ônibus pra ir na delegacia ver o que tinha acontecido com eles, e assim que saiu entro em um pequeno beco pra pegar um atalho, pois como eu não conhecia a cidade, eu tinha perguntado as pessoas e elas me deram duas opções de caminhos mas o outro era muito complicado,então fui por este. E de repente fui pega de surpresa por dois caras que tinham na mão uma faca, que me renderam imediatamente.
     -Por favor, me deixem em paz!..- Eu disse preocupada.
     -Passa a mochila mulher!
     -Não posso! Por favor!
     -Então você vem com a gente!-Eles disseram com um olhar suspeito e com um sorriso malicioso.
     -Deixa ela em paz!- Uma voz do além falou.
     -O que? Sem chance!- Um dos assaltes disseram.- Quem é você?
     -Seu pior pesadelo!- Um garoto de cabelos castanhos, pele bem clara e olhos castanhos grita enquanto pula do alto de um telhado na cabeça dos caras,     Deixando-os inconscientes no chão. Então o garoto se aproxima de mim, me olha nos olhos e da um sorriso sarcástico e fofo ao mesmo tempo, e em seguida fala:
     -Você está bem?
     -Hum, eu, eu acho que sim...-respondo surpresa e envergonhada *_*
     -Que bom então^_^ venha comigo! Eu acho que posso te ajudar!

A esperança de um final felizOnde histórias criam vida. Descubra agora