Capítulo 2

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Dois meses depois

Alison

Choro, choro comendo sorvete de manga, um pote enorme, e na cama, a mais várias comidas e doces : pedaço de torta, bolo, balas azedinha, bala de iorgute.. Etc..

O quarto está escuro, estou chorando, não sei nem o motivo do meu choro, ultimamente, eu choro atoa pelos canto, como muito, e depois jogo tudo para fora.

Levanto correndo para o banheiro, levanto da tampa do vaso sanitário, e jogo fora, todas as porcarias que comi agora. Enjo

Estou assim faz dois meses, porém, sei que não é nada demais, apenas que não sou acostumada a comer muito então, meu estomago se embrulha fácil.

Limpo a boca e lavo o rosto, saiu do banheiro, vejo a porta ser aberta e minha irmã mais velha Louise entra.

- De novo? - assinto - Ali, eu estou suspeitando de algo!

Diz eu apenas a olho atenta ao que ela vai dizer:

- Eu já volto okay? - sai sem me deixar responder.

Depois de umas meia hora ela volta. Em suas mão a uma pequena sacola branca, mesmo sendo desta cor, não dá muito para ver o que à dentro.

- Você demorou.. - olho pra sacola novamente - o que e isso?

- Eu liguei pra farmácia e pedi... - jogo para mim, pego.

- Teste de gravidez? - assente - não to gravida Louise!

- Vai fazer logo! - ordena.

- Mais...

- Faça! - apenas caminho em direção ao banheiro adentrando.

Riu sozinha, minha irmã acha mesmo que estou grávida, vou fazer logo isso e provar que não estou grávida coisa nenhuma.


Saiu do banheiro com as mãos trêmulas e pernas bambas, olho ela, meus olhos estão arregalados, minha boca seca.

- I-isso.. Isso pode dar errado né? - digo olhando ela.

- Sim, por isso.. - tira um teste de trás dela - comprei dois.

Pego e vou fazer, isso não pode ser verdade! Não pode, eu não posso ter filho, não posso.

Saiu do banheiro, deixando que as lágrimas caiam, o que eu vou fazer da minha vida agora?

- Meus Deus! - diz ela me olhando, e vem até mim, me aconchegado num abraço.

- O q-que eu vou fazer Lou? - digo entre soluço, abraçando-a também.

- Eu estou aqui, com você, mamãe e papai também! Vamos falar com eles e com o pai dessa criança. - me aperta, passando os dedos entre meus cabelos.

- Ele não pode saber! - arregalo os olhos lembrando-me de Ethan, daquele idiota.

- Ele precisa saber Ali. Ele e o pai.

Como se ele se importasse, ele não liga para mim, não vai se importa com o filho, eu conheço muito bem o Ethan, bem até demais.

Arrependido (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora