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“E estamos desistindo do amor muito fácil. Ultimamente andamos cheios de inseguranças e receios. Tudo por causa do medo de amar e se machucar, amar e sofrer, amar e ser substituído, amar e ser esquecido, e por ai vai… Quantas vidas esse medo já levou? Quantas esperanças essa insegurança já destruiu? Não chegamos nem na metade desse século e já estamos em escassez de muita coisa. Vocês querem mesmo chegar e dois mil e cinquenta e não ter nada para se orgulharem? Vão se orgulhar do que? Da cura da AIDS? Do câncer? Do teletransporte de matéria física? Empregados robôticos? É disso que querem se orgulhar? Comecem a ver beleza nas pequenas coisas e agradecerem se esse planeta chegar até dois mil e cinquenta. Ele pode até chegar, mas essa sociedade… eu duvido muito. Já estamos em escassez de água, comida e acredite, milhares de pessoas ainda não conhecem a eletricidade elétrica. Se o mundo já está assim antes mesmo de existir água potável para quase metade da população, imagina quando ela acabar. Estamos entrando em dias difíceis, onde o tempo passa e a gente mal se dar conta. Onde o mundo morre aos poucos e todos tampamos os olhos fingindo não ver. Onde classe social e a cor da pele voltou à valer mais que o caráter. Já perdemos muitas coisas, não estou falando desses seus bens que ficarão por aqui quando esse seu corpo for degradado pela essa terra onde você sustenta os seus pés. Estou falando do carinho e do amor próprio. Não deixe que o amor entre em escassez também. Não iremos ter nada do que se orgulhar no futuro se não tivermos um pouco de amor por si próprio e muito amor pelo próximo.”

— André Vinícius.  

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