Capítulo III

10 3 0
                                    

Quando eu cheguei em casa, atirei a minha bolsa em cima da minha cama e fui para o meu banheiro. Tomei um banho rápido e me sequei, vestido meu pijama de bolinhas e me deitei na cama, mas eu não conseguia fechar os meus olhos, porque eu apenas estava pensando nas palavras que aquele menino falou,e eu se quer nem sabia o seu nome.
Tentei dormir mais não consegui, então eu resolvi fazer o meu dever de casa, eu estava na metade do meu dever que aí começou a me dar sono,eu achei muito estranho eu ter sono muito cedo, porque era apenas 20:00 p.m.e eu sou acostumada a dormir 0:00 a.m.entao eu me levantei e fui falar com os meus pais.
Eles estavam assistindo um filme o meu pai, minha mãe e meus irmãos todos juntos, parecia até que eu não fazia mais parte daquela família, aí eu senti o meu sangue ferver muito que deu até vontade de sair gritando com eles esculhambar eles bastante e falar todos os palavrões mais eu me aguentei,só que eu senti que estava vermelha, nessa hora eu me senti que nem aquele cara do quarteto fantástico que ele fica em chamas,só que bem na hora meus pensamentos são interrompidos :
-Oi filha não sabia que....
-Eu existia,novidade!
-Não claro que não né minha filha.-falou o meu pai assustado com o que eu falei.
-Há eu não sei, o senhor é que sabe.-Falei encarando ele.
-Você quer assistir um filme com-nosco? -interrompeu a minha mãe.
-Se não se importarem, sim.!
Eu me sentei perto da cabeceira da cama,e me encostei na mesma.
-Você quer um pouco de pipoca? -Perguntou Felipe oferecendo para mim um pouco de pipoca.
-Quem foi que fez?-perguntei pegando algumas.
-Fui eu!-disse a Daniela -e ainda tem leite condensado que nem você gosta.
-Nossa obrigada!
Voltei a minha atenção para o filme, ele parecia ser chato mais era a única coisa que tirava a minha atenção vida real. E bem nessa hora a luz foi embora,e tudo ficou muito escuro,eu não via nada nem se eu botasse a minha mão na minha frente eu não iria vela,de tão escuro que estava.
-Pai,mãe. -Eu falei esperando ouvir a voz de alguém, mais nada ninguém falou. -Paaai!-eu gritei assustada e já entrando em pânico,quando não eu bato em alguma coisa e caio no chão, nessa mesma hora eu sinto algo tocando no meu pé.
-Socorro!
Eu grito, mas não ouço nada e então algo me puxa para baixo e eu caio em uma poça de lama.
-Onde eu estou?-pergunto-me sem respostas.-Olá, tem alguém aí?
Eu caminho não por muito tempo mais até que eu acho uma saída, era uma escada que dava para subir,ela ainda era boa, quando não eu ouvi uma voz :
-Socorro!Socorro!
E olho para trás e dou alguns passos em direção a voz,mais aí,eu paro.
-E se for um truque? -Sussurro.-E se for mentira.
Então eu resolvo pegar o meu celular é subir a escada até eu ter uma visão boa. Eu ligo para o meu pai e para a minha mãe, mas eles não atendem. Quando eu eu vejo lá fora tem pessoas correndo em nossa casa,e quando me avistam eles chegam perto de mim.
-Você está bem? -Perguntou um homem loiro, dos olhos azuis.
-Sim,está faltando alguém?
-Só mais uma criança.
-Oque! Só pode ser o Felipe ele pode estar lá em baixo ou até mesmo aqui em cima!
-Como você sabe?
-Porque eu ouvi um pedido de socorro !
-Vamos nos separar uns vão ficar aqui em cima e procurar o garoto, enquanto nós vamos lá embaixo. -Falou ele, para mim ele tem cara de chefe dos bombeiros! -Nos vamos trazer seu irmão de volta. Ok?
-Ok!
Ele se virou e desceu, e então eu comecei a orar, rezar,fazer tudo o possível para eles voltarem são é salvos e com o meu irmão.
Depois de uns 15 minutos, eu comecei a ouvir alguns passos e eu queria descer para ver,mais eu fiquei ali perto da escada, que nos levava para os nossos quartos e depois eu pensei naquele velho ditado "a curiosidade matou o gato" e repeti isso várias vezes.
Quando deu meia hora eu me levantei e fiquei de um lado para o outro, esperando por alguma reação, mas tudo oque tirava a minha atenção era a minha irmã chorando, quando o barulho de passos volta e quando eu vejo, é o mesmo cara é falou que ia trazer o meu irmão são é salvo. E quando eu vejo ele traz o meu irmão nos seus braços.
-Ele está... ele está vivo? -Eu perguntei com os olhos cheios de lágrimas.
-Sim,mas ele está muito ferido e por isso temos que levá-lo direto para o pronto socorro.
-Por favor, faça isso o mais rápido. -Disse a minha omma se levantando e vindo na minha direção. Então eles foram as pressas para fora de casa para botar o meu irmão na ambulância.
-Quem é que vai acompanha-lo?
-Eu!-eu e a minha mãe falamos juntas.
As duas vão, vamos rápido -falou o bombeiro.
Eu dei um tchal rápido para o meu pai e para a minha irmã, e eu parei e pensei "e se alguma coisa acontecer?" 
-Eles podem ir também?
Claro que pode, mas vamos logo! -gritou o bombeiro.
Lá fora estava muito frio, então eu peguei os nossos casacos enquanto os meus pais e a minha irmã iam para a ambulância e depois eu sai correndo. Fechei a porta e fui direto para a ambulância.

o primeiro trovão da noite Onde histórias criam vida. Descubra agora