Lucky One

>> T H R E E <<

Você é muito importante para mim, ah querido, você é tão importante que me fez esquecer o quanto eu amava aquela garota.

                                 ••••

-Oppa, oque acha de faltarmos aula hoje?

-Pode ser. -Minhyuk estava corado, e totalmente encharcado de lágrimas e tristeza.

    Saímos da escola rápido para ninguém percebesse que chegamos a entrar naquele lugar.

     Fomos andando pelas ruas vazias de Seul. Não estavam vazias pelo fato de não ter ninguém lá, e sim porque tudo era nada para nós.

    Nada mais importava, só queríamos achar um jeito de sair daquela situação.

-Vamos tomar sorvete?

-Vamos, acho que isso vai me animar. -Ele tinha um olhar baixo, mas mesmo assim eu consegui ver um pequeno sorriso estampado em sua face.

    Cheguei em casa já tarde, só fiz minhas higienes e fui dormir. Acordei com Kihyun gritando, logo pensei que alguém tinha morrido, ou algo assim.

-Oque foi Kihyunie? -Desci as escadas e fui até a sala.

-A Omma volta hoje! -Ele disse pulando.

-Q-que horas? -Kihyun me abraçava tão forte que chegava a ser difícil de falar.

-Depois do almoço, acho que umas 15:00 ela chega.

    Era final de semana, bem, pra mim era só um dia qualquer, era só mais um dia patético, em que eu passaria deitada no meu sofá.

    Pelo menos era isso que eu pensava. Minhyuk me ligava desesperadamente, não pensei duas vezes para atender.

-Lisa, você pode vir aqui? -Ele dizia em voz de choro, podia se ouvir os soluços o atrapalhando de falar.

-Em cinco minutos eu tô aí. -Eu estava desesperada, afinal ele estava em um momento difícil.

-Lisa, aonde vai? -perguntou Kihyun.

-Vou na casa do Minhyuk.

-Tá, tenta chegar antes do almoço.

    Peguei minhas chaves, entrei no carro. Eu dirigia desesperadamente por aquele caminho que não parecia ter fim.
    Bati na porta e esperei alguém me atender. Dou de cara com um Minhyuk totalmente acabado, seu rosto tinha marcas roxas e o resto de seu corpo não estava diferente.

-MINHYUK?! -Eu estava desesperada, o olhava de cima a baixo, vendo toda aquela alegria que ele tinha destruída.