Capítulo dez.

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Descupe, qualquer erro, Boa leitura.

Chego em casa exausta, Aquele garoto me tira do sério, Respiro aliviada, finalmente em casa, Ando até a cozinha, Sirvo um copo de suco de uva para mim, bebo rapidamente.

Só queria que tudo acabasse, Minha vida, Quero morrer simplesmente. Perder Matheus é uma coisa que eu nunca sonhei que acontecesse. Eu estava tão feliz. Quando se ama alguém e depois se perde, parece que nunca vais ser feliz, nunca vais se recuperar. Eu nunca serei feliz sem Matheus. Ele é meu grande amor.

–Luciana! –Mamãe sussurrou atrás de mim, encaro ela séria, Estou triste comigo mesma. –Estou decepcionada com você, Nunca pensei, Depois de tudo! –Suspirou. –Falei com teu pai. –Sussurrou seu olhar era triste. –Vais passar as férias na casa dele no campo.
–Mãe.. –Sussurro, ela me encara. –Desculpe. –Peço.
–Tudo bem. Arrume as tuas malas, amanhã cedo vais até a casa de seu pai! –Me deu as costas.

Lágrimas descem dos meus olhos, Respiro fundo, É horrível, Eu odeio á minha vida, odeio a mim mesma, sou tão trouxa, tão burra, tão... Tudo de mal, escorrego até ao chão, soluço baixinho.

–Eu me odeio! –Sussurro entre lágrimas.

Eu magoei minha mãezinha, Meu padrasto ele me criou, ele me educou, ele me ama tanto, Eu devo tanto á ele, devia agradecer e não resmungar e o odiar, Sempre tive raiva porque meu pai e minha mãe se separaram. Ele é mais presente que meu próprio pai. Meu pai não quer saber de mim.

Subo chorando até meu quarto, Faço as malas, Meu pai tem uma fazenda no campo, Vou me preparando psicologicamente para conviver com as galinhas, tenho pavor de galinhas, Patos. Enfim coloco várias roupas apropriadas para o calor, No interior sempre é quente, Coloco meus perfumes, não quero cheirar mal, Levo livros, Já que talvez não tenha internet, e também vou ficar algumas horas no avião.

Já exausta decido dormir, Me aconchego na minha cama, adormeço em minutos.

***

Acordo cedo, Vou correndo para o banheiro, Tomo um longo banho quente, Escovo os dentes, Solto os cabelos, Coloco uma calça jeans, uma blusa branca, um tênis branco da adidas.

 Pego minha mala aperto com força, Sorriu para o espelho, ou forço um sorriso, Porque nada na minha vida dá certo, acho que faltava um batom vermelho, preto

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Pego minha mala aperto com força, Sorriu para o espelho, ou forço um sorriso, Porque nada na minha vida dá certo, acho que faltava um batom vermelho, preto.. Nunca fui muito de usar maquiagem, Nem mesmo quando namorava aquele babaca, Desvio desses pensamentos inúteis.

–Já vou, Mãe. –Falo assim que chego na sala de estar.
–Boa viagem, Luciana. –Me encarou séria, Quero abraçar ela, ela nunca vai me perdoar, Eu sou realmente uma burra, ingrata.
–Obrigada, Qualquer coisa ligo. –Aviso e sorrio, Mamãe só me encarava triste, realmente eu magoei ela. –Mãe me perdoa! –Sussurro.
–Luciana vá! –Me apressou. –Boas férias, aproveita. –Tentou sorrir. –Vá.
–Tudo bem.

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