Coração das trevas

Capítulo dezassete.

Acordo cedinho, Férias, Calor, Preciso aproveitar tudo isso. Hoje vou tentar fica bem distante daquele beijoqueiro do Jackson, quero distância daquele... Argh! Bocejo longamente, Me espreguiço. Ando até a janela de meu quartinho, observo a perfeita paisagem, O nascer do sol tudo é lindo.

Decido por fim tomar um longo banho frio, Escovar os dentes, Fazer um rabo de cavalo no cabelo. Coloco roupas escuras Amanda implorou para eu ajudar o Jackson á cuidar dos porcos. Odeio porcos. Mais preciso ajudar Amanda, ela quase faz tudo sozinha. Aceitei o pedido dela.

Desço as escadas apressada, Meu estômago ronca alto.

    - Bom dia, Querida. Animada? -Amanda perguntou sorridente.
    - Mais ou menos. Bom dia.
    - Com fome? Preparei o pequeno almoço. -Amanda coloca café na mesa, chá, leite.
     - Sim muita. -Sento, e sirvo chá para mim, dou um gole. O líquido quente queima minha garganta.
     - Bom dia, família linda. -Papai entrou na sala de jantar, beijou os lábios de Amanda, e a minha testa.
     - Bom dia pai. -Sorriu.  
     - Hoje tens alguma coisa á fazer? -Perguntou.
     - Sim. Vou ajudar o Jackson com os porcos.
     - Fico muito feliz, Minha querida. É muito bom ver tu e Jackson assim.. Amigos. -Papai segurou minha mão, Forço um sorriso.

Amigos? Eu e Jackson só nos sonhos de Jackson mesmo.

     -Preciso ir. Até depois Amanda e papai. Com licença, Aproveitem que estão a sós. -Me retiro da sala de jantar. Amanda não é tão má quando eu falava, é uma merda julgares sem conhecer. Dá para ver que eles se amam de verdade, se merecem. Eu não vou intervir no relacionamento deles.

    - Olá, Querida irmã. -Jackson falou assim que chego perto dele. Reviro os olhos.
    - Primeira coisa não sou sua irmã, e segunda vamos logo com isso. -Apresso.
    - Sempre fugindo de mim! -Jackson Sorriu, meu coração falha por uns segundos. Merda do coração. Desvio os meus olhos dele. - Que tal, nós divertimos um pouco. -Jackson se aproximou de mim.
     - O que você quer fazer? Seu beijoqueiro.. -Noto que falei merda, quando Jackson arregala os olhos.
     - Beijoqueiro? -Caiu na gargalhada. -Então esse é o meu apelido. Por quê beijoqueiro? -Perguntou com as sobrancelhas unidas.
     - Eu disse beijoqueiro. Saiu sem sequer. -Segurou na minha cintura, seu rosto ficou perto do meu. Me beijou, um beijo suave, suas mãos na minha cintura, Num impulso coloco Minhas mãos na sua nuca, sinto seu cabelo liso. Merda! Me afasto rapidamente.
      - Talvez porque eu beijo você sem permissão. -Sorriu, dou um tapa forte em seu braço.
      - Nunca mais me beijes, Entendeu? Seu beijoqueiro de merda.
      - Ui, Ui. Olha á boca Luci.
      - Vá a Merda. Seu estupido. -Grito, e ando até aos porcos, respiro fundo. Chego perto deles, ele fazem um barulho estranho e assustador. Eles longo começam a espirrar lama por todo lado. -Aí meu cabelo, minha roupa! -Grito irritada, Jackson cai na gargalhada. Como um idiota.
      - Hey... Se acalmem, o papai está aqui, A mamãe é um pouco brava. -Papai? Mamãe?
      - Jackson, Você tem algum problema mental? -Grito nervosa. Jackson passa as mão pelos cabelos e sorri de lado.
      - Eu? Não não, Senhorita Luci, você é que deve ter. És tão chata, brava, irritada, mandona. -Jackson falou sorrindo. Ele não cansa de sorrir.
     - Cuida dos seus filhos sozinhos, Vou tomar banho. -Ando de volta á fazenda, Respiro fundo, Odeio aquele problemático.

Tomo de novo banho frio. Coloco um vestido leve branco, Solto os cabelos. Sento na minha cama seguro meu telefone, Nenhuma ligação de minha mãe, meu padrasto. Suspiro. Eles devem estar mesmo decepcionados comigo. Não vou ligar. Não agora, não neste momento. Eles precisam de espaço, de pensar. Eu errei muito.

Entro nas Minhas redes sociais, Mais de trezentas notificações, é só pessoas me criticando, me julgando. Tudo por conta daquele vídeo nojento. Acesso o vídeo, Assisto tudo. Como eu fui ingênua, Como é que eu não dei conta que aquele idiota.. Argh! Preciso de um tempo, preciso esquecer tudo, todos. É difícil, eu nunca vou conseguir esquecer. Lágrimas descem dos meus olhos. Preciso ser forte.