Garota Suicida

Capítulo 5

Gabriel narrando:

Bom eu não conseguia parar de pensar na Sylwia, será que ela já estava melhor?
Eu estava deitado na minha cama confesso que alguns dias depois de ter conhecido a Sylwia eu não paro de pensar nela, do jeitinho que ela me olhava pedindo socorro apenas com o olhar, ela tinha algo especial, e também escondia algo atrás do seu sorriso forçado, levantei-me e me vesti, peguei o carro do meu pai emprestado, e fui para o hospital, eu iria ve-lá.

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Quando cheguei no hospital me disseram que ela já tinha recebido alta,
"E agora? Eu não sei onde ela mora, droga, como vou acha-lá."
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Sylwia narrando:

Cheguei em casa, eu ainda estava com minha cabeça doendo, abri a porta e subi as escadas lentamente em direção ao meu quarto, senti uma tontura e cai sobre a escada, batendo minha costela contra os degraus, eu fiquei ali deitada, esperando que meu pai viesse me ajudar a levantar, mais ele não veio, então me levantei sozinha usando o corrimão como apoio, me levanto e continuo a andar em direção ao meu quarto, eu só quero tomar um banho quente e me deitar, saio me escorando pelas paredes, chego em meu quarto, jogo minhas coisas na cama e vou para o banheiro, ligo o chuveiro e me deito na banheira, eu só queria estar morta neste momento, minhas palpebras estavam pesadas, e não às impedi de fecharem, minha respiração estava lenta, então adormeci ali mesmo na banheira.

Sonho:
Eu estava andando no corredor da escola, no caminho mais longo e menos usado, quando eu pisei no primeiro degrau, alguém me puxou com tudo para trás, e acabei me assustando, eu não sabia quem era, mais percebi que não ia me fazer mal, virei-me para ver quem era e o Gabriel estava parado na minha frente, quando pensei em falar algo ele me puxou para dentro de um abraço, talvez era isso que eu precisava, de um abraço, retribui o abraço, senti algumas lágrimas queimarem em meus olhos....

Acordei-me afogada, a banheira estava cheia, e eu havia dormido, meus pulmões queimavam e eu não consegui puxar o ar para dentro, talvez a morte realmente mudou de idéia, e me aceitou.
Senti mãos me tocando, e derrepente eu voltei a respirar, sentir o ar em meus pulmões era bom, mais estava decepcionada esse podia ser realmente meu fim e alguém estragou tudo, abro minhas palpebras e vejo o Gabriel.
O que o Gabriel estava fazendo aqui, eu nem havia lhe dado o meu endereço. E então adormeci, e não me lembro de mais nada.

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