Capítulo II

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Já fazia alguns minutos que o Jeon Jungkook havia entrado, meu estomago revirava na sensação das tais faladas "borboletas", eu tenho quase 97% de certeza que eu não passei, já é hora de pensar em outro método para sobreviver, maldita hora que eu resolvi sair da casa dos meus pais e ir para um apartamento.

- Amanhã, certo? – ouvi a voz suave do Jeon Jungkook. Alguém lhe respondeu e ele veio até mim com um sorriso de ponta a ponta.

- E então? – perguntei o analisando.

- Eu acho que me sai bem. Eles disseram para que eu viesse buscar o resultado amanhã, eles pareciam satisfeito com o meu esforço. – ele comentou.

- Tomará... O que faremos agora? – perguntei após passarmos alguns segundos nos encarando.

- Você quer comer um lámen? – ele perguntou e eu acenei.

- Cairia muito bem agora. – respondi e saímos do prédio.

- Você tem quantos anos, Cho-hee? – ele perguntou olhando a diante.

- Completei dezenove mês passado. – respondi. – E você?

- Também, farei vinte ano que vem. – ele respondeu.

- Hm... Você... Er... Tem namorada? – perguntei sentindo minhas bochechas queimarem.

- Não, ainda não conheci alguém que se sentisse atraída por mim, tudo culpa deste nariz. – ele falou apertando o mesmo, o encarei.

- Ah Jeon, você não é feio. – falei o empurrando de leve e ele me olhou, meu olhar estava ligado ao seu, e só então percebi que era uma anã, comparada a ele.

- Obrigado, e pode me chame de Jungkook. – ele comentou. – E você, tem namorado?

- Também não, meus pais sempre foram bem rígidos quanto a isso. – respondi olhando para os meus pés.

- Hmm... Eu não moro com os meus, mudei-me recentemente para cá, por conta deste teste.

- Sério?! Eu também. – falei entusiasmada pela coincidência.

- E onde está morando? – ele perguntou parando de caminhar e me encarando.

- Amm... Eu não sei bem como explicar, mais ele fica próximo a uma loja de sapatos e que tem um senhor que vende sashimi, num restaurante recém inaugurado.

- Não creio, é exatamente onde eu moro! – ele palpitou surpreso.

"Em que andar você fica?" – perguntamos uníssonos.

- No quinto, apartamento 402. – ele respondeu.

- Fico no quinto também, apartamento 411. – respondi.

- Então tecnicamente somos vizinhos. – ele comentou alargando um sorriso.

- Sim... – falei sorrindo de lado.

-... Vamos? – ele falou e eu acenei.

Conversamos assuntos aleatórios, nos conhecemos falando um pouco sobre si mesmos, e eu ri bastante pelo modo do qual ele comia o lámen, depois demos mais algumas voltas e fomos para nosso prédio.

- Que irônico... – ele comentou fazendo-me encará-lo.

- O que? – perguntei desviando olhar dos botões do elevador para ele.

- Eu e você, aqui. Passando pela mesma situação, e morando no mesmo prédio, parece até coisa do destino, não acha? – ele perguntou sorrindo de lado desviando olhar do chão para mim.

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