Capítulo Um- DEGUSTAÇÃO

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CAPITULO UM

Apolo estava sentado no chão de um pequeno quarto com as mãos amarradas nas costas e achou ridículo ser preso daquele jeito, poderia facilmente derrubar uns três somente com os pés. Ele estava se sentindo relaxado e tranquilo sobre onde estava. Ainda tinha uma adrenalina potente correndo por seu corpo e ele gostava daquilo. Gostava da sensação de perigo, apesar de que os seus sequestradores não lhe representavam nenhum.

-Bando de idiotas. Ele murmurou e parou para ver a moça jogada a sua frente, tinha se esquecido dela.

Estava amarrada da mesma forma que ele, mas ainda continuava desmaiada. Talvez a coronhada que tomou era mais forte do que ele podia imaginar. Ela era bonita e se meteu em uma enrascada sem volta, sua vida mudaria drasticamente e ela não tinha a menor ideia disto.

Fixando sua atenção no rosto de Milena ele viu que sua pele estava extremamente pálida assim como seus lábios, mas ela tinha um longo e bonito cabelo negro, que caia até seus braços e um pouco sobre seu rosto.

Apolo ouviu passos vindos em sua direção e então se deitou novamente fingindo estar dormindo. Ouviu a porta ser aberta com força e alguém suspirar frustrado.

-Essa vadia precisa acordar logo, Guido esta quase morrendo. Porra! Baul amaldiçoou.

Apolo quase riu se lembrando de como acertou a cara desse idiota e o buraco que fez em seu irmão. Decidiu que a cara de surpresa dele ao receber aquele olho roxo foi o melhor, merecia até um premio pelo belo soco.

-Eu bati muito forte na cabeça dela. Ézio disse

-Você é um idiota, vamos esperar mais um pouco, daqui a pouco acordamos a vadia e o bastardo ali. Baul disse e saiu rápido.

Quando ouviu a porta sendo fechada, Apolo voltou a se sentar e olhar para a mulher. Com o pé ele a cutucou algumas vez e não obteve resposta.

Mesmo não querendo, resolveu tentar ajudar a moça, o lado cavalheiro que sua mãe criou não a deixaria nesta merda sozinha. Mas seu cavalheirismo estava colidindo com o mafioso dentro dele que queria deixar a mulher caída a sua frente se virar sozinha, já que ninguém mandou ela se meter onde não foi chamada. Ele precisava se concentrar e não ter nenhuma distração, mas sabia que a morena iria ser uma das grandes para ele. Seu futuro seria cruel, o bando de idiotas que os mantinham presos provavelmente a estupraria, a obrigaria a tentar salvar a vida do homem baleado e depois que se cansassem se livrariam dela. Ela era inocente no meio daquilo e Apolo não queria atrapalhar seus planos.

Olhou para ela ainda perdido em pensamentos e sabia que não deveria se envolver, tinha que deixa-la ao seu destino, mas as duvidas dentro dele o fez pensar direito sobre o assunto. Mesmo sabendo que ela se livraria de Baul e ficaria presa sobre os olhos da máfia. Talvez ele pudesse dar um destino melhor a ela, pensaria depois o que fazer com ela.

Frustrado com a indecisão decidiu optar fazer o que era melhor para o momento.

-Ei acorda... moça... cacete, acorda porra.

A mulher abriu os olhos e ele perdeu o ar, os olhos dela eram da cor de âmbar. E Apolo sentiu-se chocado com tal beleza em um simples par de olhos. Era como se ele estivesse hipnotizado por aquele mar de uísque que ela ostentava nos olhos. Porem não tinha nenhum brilho e ela parecia querer desmaiar novamente.

Consegue ser mais bonito que as piscinas cristalinas de Giulia. Pensou Apolo e sorriu.

-Acorda caralho.

-Ai... minha cabeça... o que...

Sua voz era suave e demonstrava dor em suas poucas palavras.

-Oh meu deus em que merda eu me meti? Ela sussurrou dando conta que estava em um chão duro e sujo.

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