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- Ally, você se importa se a Mani te levar em casa para você pegar sua mochila? Eu tenho que passar em um lugar antes do colégio. – Perguntou enquanto saiam de casa.

- Ah, não.

- Tudo bem então, até daqui a pouco pra vocês. – Disse entrando no seu carro.

Como o combinado, Normani levou Allyson até sua casa para que ela pudesse pegar sua mochila e depois foram para o colégio, chegando a tempo de assistir a primeira aula.

- Allyson, onde você se meteu ontem? E que roupas são essas? Foi fazer compras e não me chamou? – Camila foi perguntando assim que saíram da sala.

- Uma pergunta de cada vez, por favor? – Massageou as têmporas.

- Okay, onde você estava ontem?

- Fui na festa do Aaron...

- Você foi convidada? – Perguntou um pouco surpresa.

- Não... Dinah.

- Ah, claro, Dinah Jane. – Revirou os olhos, enciumada. – E as roupas?

- Dinah.

- Foi fazer compras com ela?

- Não. As roupas são da Normani, sabe, a amiga de Dinah. Eu dormi na casa dela ontem.

- Agora sei por que não me atendeu quando te liguei, estava com sua nova melhor amiga.

- Mila, por favor... Ciúmes agora não.

- Não estou com ciúmes, só não vou com a cara dessa Dinah Jane.

- Pelo amor de Deus, o que ela te fez? – Perguntou irritada.

- Ela está roubando minha amiga, Allyson! – Bateu a porta do armário com força.

- Eu não mereço isso. – Choramingou abaixando a cabeça. – Mila, ninguém está me "roubando". – Fez aspas com a mão, olhando para amiga.

- Sério? Porque agora você só anda com essa garota e aqueles outros dois lá. Você quase não passa mais tempo comigo.

- Eu fui na sua casa ontem.

- É, mas depois você foi embora porque disse que queria dar uma passada na casa da Dinah.

- Nós nos falamos todos os dias.

- Mas não se compara ao tempo que você passa com a Dinah.

- Mila, chega de drama. – Desistiu. – Estou morrendo de dor de cabeça. – Disse fechando os olhos.

- Isso não é drama. Você está de ressaca? – Perguntou com a voz esganiçada.

-Acho que metade do colégio está... Mani! – Chamou a garota que andava pelo corredor.

- Oi... – Disse indo até Allyson.

- A Dinah já veio? Ela não apareceu pra primeira aula.

- Não, mas ela acabou de me ligar e disse que já está chegando. – Sorriu.

- Ah, okay. – Disse vendo a garota se afastar. - Vamos logo ou a gente vai se atrasar pra segunda aula. – Puxou Camila.

Um ou dois minutos antes do professor entrar na sala, Dinah chegou ao colégio. Allyson estranhou ao ver que a garota usava uma roupa diferente.

- Olá. – Se sentou ao lado de Allyson um pouco ofegante. Camila revirou os olhos.

- Por que trocou de roupa?

- Acabei sujando a que estava vestindo mais cedo. – Disse olhando para a própria roupa.

- Como você conseguiu essa proeza? Por acaso você foi jogar paintball? – Brincou.

- Nem queira saber. – Riu.

-x-

- Allyson! – A garota ouviu sua mãe chamar.

- Estou indo! – Gritou de volta. – Dinah, depois te ligo, minha mãe está me chamando. –Disse encerrando a chamada.

Desceu as escadas correndo, diminuindo o ritmo quando viu Sairom parado à sua porta, fardado.

- Hã... Oi.

- Olá Ally, eu poderia falar com você um segundo? – O homem perguntou.

- Pode...

- Eu vou estar na cozinha. – Patricia avisou.

- Tudo bem. Então... Algum problema? – Se dirigiu ao homem parado em sua frente, ele tinha uma expressão preocupada.

- Pode vir aqui fora? O que eu preciso te falar é uma coisa muito delicada.

- O que é? – Perguntou confusa, acompanhando Sairom até o jardim.

Ele respirou fundo e olhou para os lados, como se quisesse ter certeza de que não havia mais ninguém ali.

- Você tem que tomar cuidado com Dinah, Niklaus e Normani. – Sussurrou. Allyson riu.

- Do que você está falando?

- Eu estou falando que você tem que se afastar deles, quanto antes melhor. Eles são perigosos, e eu estou falando isso para seu próprio bem. – O policial ainda mantinha o tom baixo.

Allyson só ficava cada vez mais confusa.

- Como assim perigosos? Que eu saiba eles nunca fizeram nada errado. Nem boatos sobre eles se ouve na cidade, e olha que aqui as fofocas correm rápido.

- Eles são discretos, Allyson. – Respirou fundo novamente. – Eles... Eles são demô... Olha, eles não são do bem, okay? – O homem gesticulava freneticamente, claramente frustrado.

- Okay, que tipo de brincadeira é essa?

- Isso não é brincadeira, querida. E eu tenho como provar.

- Isso é loucura!

- Eu já disse, tenho como provar. Vá nesse endereço às oito em ponto e então você saberá toda a verdade. – Entregou um papel a garota e depois se afastou, entrando na viatura e indo embora.

Beloved Immortal - Dinally versionOnde histórias criam vida. Descubra agora