Beloved Immortal - Dinally version

8.

Alô alô leitoras. Onde vocês estão? Capitulo enorme para compensar o tempo perdido. Só queria dizer que a fanfic está acabando, então apareçam e comente!! Beijos no core.

Boa Leitura!

(...)

Ally chegou em casa emocionalmente exausta. Olhou no relógio e viu que ainda nem se passava das nove. Pelo tanto de coisa que tinha ouvido de Peg, a garota pensava que já tivesse se passado horas e mais horas desde que ela foi até a loja da mulher.

A imagem de Dinah como um demônio era tão difícil, mas ao mesmo tempo tão fácil de se imaginar. Era como se de repente todos os sumiços repentinos da garota estivessem explicados.

A porta do quarto de Ally se abriu e a garota se sentou na cama, achando que fosse sua mãe. Dinah entrou em seu quarto com uma expressão séria, nada feliz.

– Não se mova. – Disse fechando a porta.

– O que?

– Vamos pular a parte em que você tenta me enganar, okay?

– Dinah... –Tentou se levantar. Seu corpo não respondia a nenhum comando. – Dinah, seja lá o que estiver fazendo, por favor, pare. – O medo já ficando claro em sua voz.

– Não. Agora você vai escutar o que eu tenho pra falar, e é bem simples. Você não vai fugir. –se sentou ao lado de Ally. – E eu não vou te matar, nem quero. – riu, como se fosse obvio o que estivesse falando. – Desculpa, você pode se mexer agora.

No mesmo instante o corpo de Ally voltou a reagir. Ela levantou e foi até o outro lado do quarto, só por precaução. Uma coisa que não adiantaria, e ela sabia.

– Como vou acreditar nisso? Você já quis me matar uma vez.

– Ah, claro. – debochou. – Com a chave do meu carro. Allz, aquilo foi uma brincadeira.

– C-como... Como você sabe que eu sei o que você é?

– Lembra ontem à tarde quando eu falei que fiz uma decisão que teria uma consequência descomunal? E que talvez você ficaria sabendo em breve? – a garota aquiesceu. – Eu estava me referindo a isso. Eu já sabia que o Sairom iria te contar, mas mesmo assim eu o deixei, ao invés de matá-lo.

– Por que não me contou antes?

– Não é tão fácil assim...

Um baque foi escutado vindo do andar de baixo. Ally correu para a porta mas Dinah apareceu em sua frente, a impedindo.

– O que você fez com minha mãe? – engoliu em seco.

– Digamos que... Ela está descansando agora, eu a coloquei pra dormir. – deu de ombros.

– Você o que?! – gritou, impulsivamente tentando bater em Dinah, mas ela segurou seus pulsos.

– Ally, eu coloquei ela pra dormir, literalmente. Sua mãe está dormindo! – se irritou. – Mas que porra! – soltou a garota. Ally sentiu o medo ir crescendo dentro de si. – Você não acha que se eu quisesse te matar, eu já não teria feito? Você acha que eu me aproximaria de você? Se eu quisesse acabar com sua vida eu só precisaria fazer isso. – Dinah estalou os dedos e instantaneamente os vidros da janela explodiram, fazendo Ally gritar e se abaixar com o susto.

Dinah respirou tentando manter o controle e passou a mão pelo cabelo, bagunçando levemente os cachos dourados. Olhou para Ally e viu que a garota soluçava, seu peito subia e descia de forma disforme.

– Ei, desculpa. – suspirou, se agachando perto da garota.

Ally rastejou para longe de Dinah. Um caco de vidro acabou entrando em sua mão e ela choramingou com a dor.