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Eu tinha acabado de voltar do jogo de futebol dos garotos da igreja. Estava exausto, suado, mas muito feliz, meu time dos com-camisa tinha ganhado de 2x0.

Minha mãe me perguntou se eu queria comer alguma coisa mas disse que iria tomar um belo banho antes.
Entrei de baixo do chuveiro e água começou a deslizar lentamente pelo meu corpo.
Pensando na partida, sorri ao relembrar o passe fantástico de fora de área que eu dei e que deixou o Chris de cara com o goleiro. Foi nosso segundo e último gol e o pessoal me agradeceu mais do que ao Chris.

Sorri ao lembrar que o goleiro do time dos sem-camisa era o Pedro, e que ele tinha ficado no chão, desconsolado, enquanto a bola ainda girava no fundo da rede.

Ao lembrar de Pedro ali no chão todo suado com os músculos do abdômen em evidência, comecei a sentir um comichão entre as pernas.
Quando minha mão chegou até o local, já não conseguiria mais evitar: uma ereção tinha surgido.

A visão de Pedro deitado era nítida. Sua pele bronzeada e corpo negro. Seus músculos definidos, apesar da magreza e seu cabelo cacheado, ensopado de suor. E aquela bermuda azul marinho, colada ao corpo, marcando muito bem seu enorme volume. Qual seria o tamanho do membro? Qual seria o formato? Muitos ou poucos pêlos?

Quando me dei conta, esses questionamentos estavam sendo incentivados por um vai-e-vem agradável. Fechei os olhos e me deixei levar, com a água do chuveiro meus gemidos baixos, ficaram inaudíveis.

Abri os olhos e vi a cabeça do meu pau bem vermelha, pulsando. Na minha imaginação Pedro estava com a boca nela, e olhava pra mim (e que olhar cara!). Eu sabia que aquilo nunca aconteceria, mas naquele momento era real para mim. Era como se ele estivesse ali, chupando com gosto.

Aumentei o ritmo da punheta, senti meus pêlos se arrepiarem.
Fazia muito tempo que eu não me masturbava, desde que tinha entrado na igreja. Ultimamente eu só gozava quando tinha um sonho mais picante, mas por vontade própria, jamais.

Tomado pelo desejo, só queria fazer o meu pau gozar e sentir aquele prazer que sobe até a minha nuca. E foi com a imagem de Pedro, fixa na minha cabeça, que eu esporrei fartamente.
Uma porra grossa e de cheiro intenso, concentrada após tanto tempo sem me masturbar.

Minha pernas automaticamente ficaram bambas e fiquei sem ar.

Após o prazer que me deixou sem fôlego, quase que instantaneamente veio a culpa. Primeiro, eu não deveria ter me masturbado. Por mais que ninguém estivesse vendo, do Senhor eu não poderia me ocultar. E segundo, por eu ter me deixado levar pelo meu pecado: o desejo por outro homem.

Foi então que decidi que alguns minutos de prazer não valem outros dias de culpa, vergonha e auto-desaprovação.

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Moresss, vou postar um dia sim e um dia não khdjjs agradeço a todo mundo ❤ (esquentou um pouco o negócio aqui não é mesmo?)

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