Meu nome é Elisa Clark, tenho 15 anos, moro em Boston com minha mãe, Vera Clark.
Sou de aparência comum cabelos negros como a noite e californiana cor de rosa, apesar de não ser muito fã dessa cor (meio irônico não acha?). Meus olhos posso se dizer que é a coisa que mais gosto, é castanho bem claro, e no sol fica avermelhados, o que eu acho demais. O tom de minha pele é quase que pálida, meu melhor amigo sempre me chama de "Branca de Neve", odeio esse apelido.
Até onde eu sei, sou uma garota normal. Bom pelo menos nada de estranho me acontece. Sou de temperamento meio estranho, as vezes sou agitada demais, outras vezes animada demais, ou brava demais. Mas eu sou assim.
Vou falar de uma coisa que não gosto, e acredito que quase todo mundo não gosta. O maldito despertador. Estudar pela manhã da nisso. O despertado me acorda com um barulho ensurdecedor. Levanto com o maior susto, já preparada para uma boa briga. Quando vi que era o despertador, pego e arremesso contra a parede.
Logo minha mãe bateu na porta de meu quarto.
-Elisa, acorda, sai dessa cama para não se atrasar.
Ouço os passos dela pelo corredor. Rápido eu me levanto e corro para o banheiro. Tomo aquele banho caprichado, lavo o cabelo (que não tinha a necessidade), e escovo os dentes.
Ao sair do banho, vou ao meu guarda-roupa. Visto-me com um tênis Vanz preto com alguns detalhes em branco, uma camisa de manga longa branca com um panda como estampa, e uma calça jeans preta (já deu para notar que eu amo as cores preto e branco). Fiz toda essa maratona em menos de vinte minutos (tipo assim, rápido e prático).
Quando estava indo pegar o meu celular sob o travesseiro, minha mãe grita do andar de baixo:
- Elisa, contarei até três para estar aqui em baixo. Um...
Não pensei duas vezes. Abro a porta de meu quarto e disparo para a escada com a mochila já nas costas. Fui descendo os degraus aos tropeços. Quando cheguei nos últimos degraus, pulei direto para o andar debaixo quase indo de encontro com o meu amigo chão.
- Dois... - Berrou a minha mãe com as costas virada para mim.
- Três! - Disse em voz alta assustando ela.
Minha mãe se virou para mim com o rosto sério.
- Pensei que teria que subir e tirar você da cama. - Disse com tom de ironia.
- Por mais um pouquinho teria que fazer isso mesmo. - Brinquei.
Minha mãe se vira bem devagar com a expressão de quem fosse dar uma bronca. Estava preparada para ouvir um monte, quando ela abre os braços e diz:
- Bom dia minha gatinha. - Disse com a voz mais doce que possuía.
Não demorou muito e corri para os braços dela. Minha mãe era uma lutadora de Kung Fuu muito boa, mas teve que se aposentar quando ficou gravida de mim. Ela disse que eu sou o maior presente que poderia receber.
- Vai se sentar o café já este quase pronto. - Sussurrou em meu ouvido.
Fui em direção a mesa e coloquei a mochila em uma cadeira, ao lado de onde irei me sentar. Peguei meu celular e dei uma checada para ver se tinha alguma mensagem. Só havia uma de Erick. Na mensagem dizia.
"Elisa buscarei você hoje para irmos para a escola. NÃO SE ATRASE!"
Como se fosse eu a atrasada da história. Minha mãe veio até a mesa e despejou em um copo, leite com achocolatado, e em um prato, pão de queijo quentinho.
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Elisa e o Resgate de Ares
RandomElisa é uma garota sincera, verdadeira, amigável e..... encrenqueira. Apesar de sua aparência não demonstra ser uma garota agressiva, ela é. Mas ela tem um lado que não conhece. Perseguida por uma professora que mostra não ser boa gente, descobre...