Capítulo sem título 2

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sinto seres do ar borrando a manhã com fitas metafísicas
de cores que só entendemos com as mãos, pés
nariz ouvidos e boca
dentro-sentindo a terra
o marrom,
frente-adentrando o orgânico jaz-gerado pela harmonia
deveras constante
que sobre-verte em verde as bordas do ser
que flor-amanhece passarinhos amarelo-deslizantes
e azul-piantes
pelos fios (in)concretos de luz

que sobem
descem por aí

feito asinhas cima-baixando e baixo-subindo e inter-tocando
o vento, o céu, o ente
fronte-acariciando sentinefáveis momentos em minha pele
em meu corpo-extensão do que é
e está
amor-acontecendo em todas as direções

a sabedoria dos passarinhosOnde histórias criam vida. Descubra agora