capitulo 4

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Vejo eles se afastando e eu continuo oque estava fazendo.

- Estava brincando de esconde-esconde com quem ? - o Victor pergunta.

- Não é da sua conta. Vai fazer alguma coisa que não deve, vai.

Ele cruza os braços em frente ao corpo, e faz um sinal com os dedos indo aos olhos, como se quisesse dizer que está me observando.

Claro que eu não iria deixar que eles me vissem. Eu não vou deixar eles ficarem juntos. A Manuela vai me pagar. E o Felipe vai se apaixonar por mim. Você vai ver. Que horror, eu estou falando comigo mesma.

A Dani coloca o som pra tocar, e começa umas das musicas novas do Luan Santana. Dia, lugar e hora. Essa musica é incrível. Palavras da Dani.

- ... Eu não teria te encontrado, eu não teria me apaixonado, maaaaas aconteceu, foi mais forte que eeeeeu e você. - a Dani começa.

- Que, que eu faça um café.. - a Debora continua.

- Ou faça minha vida, se encaixar na sua, aqui mesmo na rua. - agora é a vez da Bianca.

- Mas estamos dentro de casa. - a Manu faz graça.

- Era pra ser agora

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- Era pra ser agora.. - a Dani continua.

- Que vocês deveriam parar de cantar, porque meu ouvido já está sangrando.

Reclamo desligando o som, e ao me virar vejo três caras nada agradáveis. E uma inocente com seu ursinho nos braços.

- Nem reclamem, dizendo que eu sou chata. Ou é isso ou eu não vou fazer mais nada e vocês fazem tudo sozinhas.

- Mas é chata sim. - a Debora sussurra e eu finjo que não escuto.

Enquanto eu varro a casa, vejo os gêmeos entrando com.. Os pés sujos de lama. Eles tetam sair de fininho, mas eu os pego no meio do caminho.

- O que vocês estavam fazendo que se sujaram tanto assim ? - Pergunto olhando as pernas e braços, que também estão sujos de lama.

- Brincando. - o Victor fala na maior cara de paú.

- Pra brincar precisa ficar tão sujo assim ? Vocês vão limpar essa sujeira.

- Vamos fazer um acordo certo ? - o Vinicius olha para o Victor  sorrindo.

- Você limpa a nossa sujeira.. - o Victor começa.

- E nós não contamos nada pro Felipe, porque você estava se escondendo dele e da outra garota. - o Vinicius termina.

- Vocês nem sabem porque eu..

- Você tem certeza maninha ? - O Vinicius fala erguendo uma das sobrancelhas.

- Como vocês conhecem ele ?

- Primeiro você limpa essa sujeira, depois a gente conversa sobre isso. - o Vi... (um dos gêmeos fala. ( a medida das circunstâncias já nem sei mais quem é) e da dois toquinhos no meu ombro. - Desse jeito você vai explodir de tanta raiva.

Depois de limpar a sujeira dos dois pirralhos, os procuro e não acho.

A Bianca me manda ir no mercado, e eu tive outra opção ? Claaaro que não. Troco de roupa, e passo um pouco de maquigem.

- Filha você só vai no mercado, não no shopping.

- Tá louca ? Você acha mesmo que eu ia desse jeito ao shopping ? - Ela fica calada e saio de casa.

- Boa tarde seu Mecias. - cumprimento o dono do mercado.

- Boa tarde minha filha. Como você está bonita hoje. - é oque ele fala todo dia.

- Obrigada. - Sorrio educadamente.

Pego o macarrão e a moela. Suspiro só de lembrar que eu vou ter que comer moela de novo. Vou até o caixar e dou o dinheiro.

- Cansada ? - Seu Mecias pergunta.

- Sim... De moela.

- Como assim ? - pergunta curioso.

- É moela no almoço, é moela no jantar. É moela todo dia. Certo, na janta as vezes reveza, não é só moela, macarrão e feijão. É um dia moela com cuzcuz, outro dia com pão. Mas eu já estou cansada. - digo indignada e ele ri.

- Deve ser porque..

- Porque é o mais barato.

Depois de um tempo conversando com o seu Mecias, vou pra casa. Mal atravesso a porta e já sou bombardiada. Literalmente. Tenho que me abaixar pra a bola não bater na minha cabeça.

No almoço foi como todos os dias.

- Como foi a manhã de vocês ? - Acredite. A Bianca nunca se cansa de perguntar isso.

Agora é a hora que todo mundo começa falar e a gritar juntos. Menos eu. Eu sou a diferentona, da familia. Depois que todo mundo se acalma, e a Bianca consegui botar ordem.

- E você Emilly ? Já fez amizades lá na sua escola ? - é a minha vez..

- Sim. - respondo seca.

- Qual o nome ?

- Penelope. - ela me olha surpresa. - O que foi ?

- É que.. Seu pai adorava esse nome. Seu nome ia ser esse. Mas eu não quis.. - o Daniel sai da mesa. - Filho..

Ela vai atrás dele. Pelo menos meu pai, tinha, ou tem bom gosto.

Depois do almoço coloco a Manu pra dormir, e fico vendo o seu rostinho de ajinha, mas esse rostinho de anjinha é só dormindo mesmo. Acordada ela é uma sapeca. Levanto da cama sorrateiramente, pra não acordar minha irmã.

E no meio do corredor sou atacada na barriga, por uma bola. A mesma que eu me peotegi hoje mais cedo. Enquanto fico me contorcendo por conta da dor, escuto as risas dos meus irmãos. Quando me preparo para pega-los (acho que eu estava de uma forma bem assustadora) pelas caretas e a correria deles dois.

- Eu vou pegar vocês seus pestes.

- Daniel.. - o Victor grita assustado.

- Nos ajude. - eles ficam atrás do mesmo.

- Não gente, se virem. Com essa daí eu não me meto. - o Daniel avisa.

- Nós temos medo dela.

- Eu també tinha. Na verdade, até hoje eu tenho. - chego na frente deles com a bola na mão.

- Me dá a bola. - um dos gêmeos tenta exigir.

- Vem pegar. - Levanto o braço, e eles pulam na tentativa de pegar a bola.

- Deixa de ser.. - o Daniel tenta proteger os meninos.

- Cala a boca, se não eu falo pra Bianca que você está dormindo com a..

- Chega, chega. Desculpa meninos. Eu tentei.

Ele da de ombros e sai da sala, em sireção pra cozinha. Fico mais um tempo brincando com os meus irmãos, até que minha mãe entra na sala e eu devolvo a bola no mesmo instante. Acho que o humor dela não estava tão agradavél. Ela não estava com raiva, e sim triste.

Feliz ano novooooo seus lindxoos, não poderia deixar de postar cap novo, não é mesmo ? Espero que gostem

Maldosa E Um Pouco Mais (Parada)Onde histórias criam vida. Descubra agora