Your Escape pt. 1

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- Fuja, Mary!! Fuja! - Jason gritava desesperadamente - Você terá que me deixar!!

- Não, Jason, por favor! - Gritei - Pelo Henry e por mim, você tem que vir conosco!

- Não consigo, Mary. Estou muito fraco, muito doente, só irei atrasa- los. Por favor prometa para mim que você irá sair daqui!

Quando de repente, ouvimos ele se aproximando ainda mais, neste momento engoli seco. Ele está determinado a nos matar!

- ...Mãe? ..Pai? Onde vocês esconderam- se? Vamos, saiam de onde estiverem... O show tem que continuar!- ele ri sarcasticamente, e se cala, deixando o local silencioso o suficiente para ouvirmos seus passos.

Eu estava aterrorizada, ele logo iria achar Jason, e sei que terminará de mata- lo. Pouco a pouco fico mais fraca e zonza, por efeito da morfina que esse desgraçado nos deu.

Ah meu deus, será que irei conseguir fugir? Tudo o que quero é que Henry cresça bem, e que um dia, possa deixar sua marca no mundo... Eu tenho que sair daqui!!

28 de Junho de 2016

Era um dia quente de verão em Seattle, eu, Mary, meu marido Jason, e meu filho Henry
Voltávamos de uma viagem que fizemos de férias para Washington, para visitar minha mãe, que estava de cama, muito mal ultimamente.

Chegamos em casa, Henry subiu para o quarto brincar, enquanto eu ia tomar um banho e Jason assistia TV. Tudo ia tão bem ultimamente, Jason trabalhava menos e davamos mais atenção para a igreja. Enfim, tudo parecia estar bem normal naquele dia, mas aquele seria o começo de todo pesadelo.
Assim que terminei de cozinhar, fui até a sala, e sentei do lado de Jason no sofá.

- Nossa, estou exausta! Vá para a sala de jantar, amor. Vou chamar ele. - Dou um sorriso e um beijo em seu rosto, ele vai para a sala de jantar e eu, subo as escadas na sala chamar o Henry, quando a campainha toca.

- Eu atendo! - Digo, e desço para ver quem estava na porta.
Quando vi pelo olho mágico quem era, percebi que não conhecia a pessoa. Era um rapaz jovem, de uns 17 ou 18 aparentemente alto, de cabelos castanhos e sardas pelo rosto.
Ele bate novamente na porta, e eu abro. Ele parecia ansioso.

- Sra. Raymond? - Ele indaga

- Sim, sou eu. O que deseja?

- Sou seu novo vizinho, Spencer Sullivans! - Ele estende a mão para um aperto de mão e eu retribuo. Ele tinha um ar meio sombrio. Ele me parecia estranho.  - O carteiro deve ter se confundido, ele deixou estas cartas endereçadas a você na minha casa.

- Ah sim, obrigada. Mora na casa onde os Fritz moravam?

- Sim.- ele responde apontando para a casa branca do outro lado da rua com algumas caixas do lado de fora, e um carro cinza estacionado. - Logo ali!

- Ah está bem. Mora sozinho? Não vejo ninguém o ajudando com a mudança.

- Bem, por enquanto..sim. Mas meus pais logo virão morar comigo. - De repente o tom de voz dele havia mudado. Ficado mais obscuro.

- Mary! - Jason me chamava da sala de jantar - Venha comer, Henry já está descendo!

- Olha eu vou jantar.. amanhã nos falamos novamente. Tudo bem? - Digo, e sinto um alívio, pois sabia que havia algo de errado com ele.

- E-e-esta bem. - ele gagueja - Vou colocar o resto das caixas dentro de casa.. - Ele olha para dentro de minha casa e aponta descretamente para Henry, que estava descendo as escadas da sala para ir até a sala de jantar - A-aquele é seu filho?

- Sim - respondo.

- Lindo, adoro crianças pequenas. Quantos anos ele têm?

- 7 anos..

- Eu tenho um irmão desta idade..

- Mary?! - Jason o interrompe.

- Então, até depois, Spencer.

- Até depois.. Mary..

Ele da meia volta e vai para sua casa, e eu fechei a porta, e fui jantar.

- Por que demorou tanto? Era marketing? - Jason pergunta

- Não, apenas um garoto um tanto estranho. Nosso novo vizinho que mora agora na antiga casa dos Fritz. Ele parecia ter acabado de chegar, estava colocando um monte de caixas para dentro de casa.

- Entendi. Mas tem alguém morando lá já fazia um tempo, talvez ele estivesse pegando coisas que esqueceu. A nossa vizinha, Karen, comentou comigo que ele se mudou para fazer  faculdade de engenharia por aqui. Ela comentou também que ele parecia uma pessoa solitária, sem muitas pessoas com quem conversar. Parece que ele não sai muito de casa.

...

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