Dói. Dói muito, na zona do coração.
A solidão dói.
Dói ver que as pessoas que eu julgava serem minhas amigas chamarem-me de falsa ou outros nomes.
O que me faz pensar que, talvez, eu é que esteja mal. Sim, eu é que estou sempre mal. É o que todos dizem e tenho de aceitar. E, além de todos os meus grandes defeitos, há também o facto de esperar demais das pessoas. Depois admiro-me que elas me desiludem.
Por vezes sinto-me sozinha no mundo. Ninguém quer estar comigo. Por mais que tente ser melhor é em vão. Penso se mais alguém, no mundo, estará no meu lugar. Sim, possivelmente. Mas isso não me conforta.
A única coisa que me faria feliz era alguém. Alguém que não começasse logo por apontar os meus defeitos, mas sim as qualidades. Uma mão sempre aberta a que eu me possa agarrar. Preciso de alguém que me dê um pedaço de chão. Alguém que me compreenda.
Tenho muitos amigos, mas assim é que se dá a conhecer os verdadeiros. É verdade, se não acontecessem coisas más não reconheceriamos as boas. E assim, os falsos vão desaparecendo e desiludindo-me, e tenho de me agarrar aos verdadeiros. Para não os deixar partir. Não, não é necessário. Os verdadeiros, a pequena quantidade que já começo a reconhecer, não precisam de ser agarrados, pois esses nunca me abandonarão.
Só preciso de sorrir e pensar que, apesar de às vezes não parecer, esses amigos verdadeiros existem, e eles sim, gostam de mim.
Este capítulo foi mesmo sentido.
17/12/2016
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Come with me to somewhere over the rainbow
RandomFrases e textos. Frases e textos soltos que eu crio. Felicidade, alegria, indecisão, medo, raiva... tudo. Frases que surgem na minha mente ou baseadas na minha vida. Frases com que se distrair um pouco da vida, ou pensar seriamente nela. Não sei...